Ramón Díaz não é o único! Relembre 10 treinadores com passagem relâmpago pelo Botafogo
Ramón Díaz tinha contrato com o Botafogo até dezembro de 2021
Ramón Díaz tinha contrato com o Botafogo até dezembro de 2021
O Botafogo anunciou nesta sexta-feira a demissão de Ramón Díaz. Além do treinador, o clube também desligou os auxiliares Emiliano Díaz, Osmar Ferreyra, Jorge Pidal, Damián Paz e Juan Nicolás Rommannazi. Ele será substituído por Eduardo Barroca que volta ao clube após dois anos.
Siga o Torcedores também no Instagram
Você conhece o canal do Torcedores no Youtube? Clique e se inscreva!
Ramón Díaz não chegou a comandar o Botafogo em nenhum jogo devido a um problema de saúde. Porém, o time alvinegro perdeu as três partidas que fez com seu filho e auxiliar à beira do campo. Emiliano comandou a equipe contra Red Bull Bragantino, Fortaleza e Atlético-MG.
Além do trabalho curto, Ramón Díaz ficou apenas 17 dias à frente do elenco. A alta do argentino está prevista para o dia 7 de dezembro. Com isso, a diretoria considerou que não haveria mais como esperar devido à situação delicada no Campeonato Brasileiro
Desde 2018, na gestão Nelson Mufarrej, o clube da Estrela Solitária teve oito treinadores: Felipe Conceição, Alberto Valentim, Marcos Paquetá, Zé Ricardo, Eduardo Barroca, Paulo Autuori, Bruno Lazaroni e Ramón Díaz.
Ao longo de sua centenária história, o Botafogo se tornou uma verdadeira “máquina de triturar” treinadores. Por isso, o Torcedores.com fez o levantamento do trabalho de 10 técnicos que foram ‘fritados’ em um espaço curto de tempo. Confira a lista!
Sebastião Rocha | 1997
Após comandar clubes da Arábia Saudita, Emirados Árabes, Qatar e Marrocos, Sebastião Rocha retornou ao futebol brasileiro em 1997. Ele chegou ao clube com a missão de dar ao Botafogo o terceiro título nacional. Porém, sua passagem durou apenas 37 dias. Nesse ínterim, o treinador comandou o time em cinco jogos, com três empates e duas derrotas.
Marcos Paquetá | 2018
Foi contratado para substituir Alberto Valentim em 2018. Porém, o treinador não resistiu aos maus resultados do time na Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro. Por isso, foi demitido após 36 dias na função. Nesse ínterim, Paquetá acumulou críticas e desafetos entre eles o ex-goleiro Jefferson e o YouTuber Felipe Neto.
Carvalho Leite | 1953
Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite é um ícone do futebol brasileiro na década de 30. Como jogador do Botafogo, venceu cinco edições do Campeonato Carioca (1930, 1932, 1933, 1934 e 1935). Após pendurar as chuteiras, Carvalho Leite se formou em medicina. Porém, seguiu trabalhando no clube. Em 1953, acumulou o cargo de técnico e médico por 36 dias até ser substituído por Carlito Rocha.
Abel Braga | 2002
Foi contratado pelo presidente Mauro Ney Palmeiro para substituir Arthur Bernardes. Porém, Abel Braga teve passagem curta por General Severiano. Ele ficou no clube apenas 29 dias. Nesse ínterim, ele conquistou uma vitória em dois jogos. O treinador entregou o cargo após entrar em rota de colisão com o mandatário alvinegro.
Othon Valentim | 1993
É um dos maiores craques revelados pelo Botafogo. Atuou ao lado de Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho, Zagallo, Rildo, Amarildo, Gerson, Manga, entre outros craques. Porém, teve vida curta como treinador. Ele durou apenas 28 dias no cargo devido aos maus resultados do time no Campeonato Brasileiro.
Bruno Lazaroni | 2020
Foi efetivado no cargo após a demissão de Paulo Autuori. Porém, ficou somente 27 dias no cargo. Nesse ínterim, foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Bruno Lazaroni foi demitido após o Botafogo ser eliminado pelo Cuiabá na Copa do Brasil.
Juca da Praia | 1939
O húngaro Juca Krüschner, o Juca da Praia, foi contratado através de um anuncio publicado pelo clube no extinto Jornal dos Sports. Na época, o treinador assinou vínculo de apenas um mês com o clube. Foi dispensado pelo então presidente Sérgio Darcy após 23 dias no cargo.
Paulistinha | 1977
Oswaldo Sampaio Júnior, o Paulistinha, é o segundo jogador que mais ganhou títulos pelo Botafogo. Ao todo, foram 16 conquistas entre elas o Campeonato Brasileiro de 1968. É, por tanto, uma lenda alvinegra. Porém, fracassou como treinador ficando apenas dois jogos à frente do time. Seu trabalhou durou somente 18 dias.
Carlos Alberto Torres | 2002
Foi o quarto treinador na desastrosa campanha que rebaixou o Botafogo o Brasileirão de 2002. Porém, o Capita do Tri conquistou apenas uma vitória nas seis partidas nos 11 dias que comandou o time alvinegro. No ano seguinte, Levir Culpi foi contratado para o seu lugar.
Mário Sérgio |2007
O recorde de menos tempo no cargo pertence a Mário Sérgio, ex-jogador, comentarista e uma das vítimas da tragédia da Chapecoense em 2016. Após oito dias no cargo, foi demitido pelo presidente Bebeto de Freitas após acumular três derrotas em três jogos no Campeonato Brasileiro.