Home DESTAQUE Há 14 anos, Diego Maradona teve vida “salva” por Fidel Castro, que faleceu na mesma data

Há 14 anos, Diego Maradona teve vida “salva” por Fidel Castro, que faleceu na mesma data

Considerado “deus” para os argentinos, Maradona era amigo do ex-presidente cubano, que também morreu em 25 de novembro

Rafael Alves
Jornalista formado em 2022 pela Universidade Cruzeiro do Sul. Produtor de conteúdo para internet desde 2017, iniciou no Torcedores em 2018 e cobriu uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas. Atua também nas áreas de Fórmula 1 e Valorant.

Considerado “deus” para os argentinos, Maradona era amigo do ex-presidente cubano, que também morreu em 25 de novembro

O mundo do futebol recebeu nesta quarta-feira (25) a notícia da morte de um dos maiores jogadores de todos os tempos: Diego Armando Maradona, após uma parada cardiorrespiratória. Considerado “deus” em seu país, o craque teve seu falecimento lamentado por torcedores por todo o mundo.

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Além do grande desempenho dentro de campo, Maradona se destacou pelas experiência extracampo. Uma delas, porém, acabou em quase morte: o vício nas drogas. Em um desses momentos, o ex-jogador foi salvo por Fidel Castro, ex-presidente cubano, que faleceu no mesmo dia, em 2016, há quatro anos.

A relação de Maradona com Fidel Castro nasceu após ser campeão do mundo em 1986. Depois disso, se encontraram diversas vezes, e isso foi importante para que Diego conhecesse a história de Cuba – e se apaixonasse. O ponto mais emocionante aconteceu em 2000, quando a amizade quase chegou ao fim por conta do uso de drogas do ex-jogador.

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14 anos após se conhecerem, Fidel Castro virou Diego à beira da morte por complicações no uso das drogas. A família de Maradona sempre diz que o ex-presidente colocou uma equipe médica de Cuba à disposição. Isso acabou sendo importante para que o craque argentino melhorasse e pudesse voltar ao futebol como treinador, comandando até a seleção em uma Copa do Mundo, em 2010.

https://twitter.com/rafaelbrayan_/status/1331644673874677760

MARADONA TEVE “CHORO INFERNAL” EM MORTE DE FIDEL CASTRO

“Quando me deram a notícia, tive um choro infernal porque foi como um segundo pai para mim. Ninguém pode imaginar a emoção que a gente sente ao estar diante de uma lenda viva como era Fidel”, disse Maradona em 26 de novembro de 2016, antes de relembrar o último encontro que teve com Fidel Castro.

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“Ele disse: ‘veio se despedir, não? Aí me explodiram as lágrimas nos olhos porque não havia ido para me despedir. Mas a verdade é que o vi tão frágil fisicamente e tinha razão. Ficamos falando por uma hora”, completou Diego Armando Maradona na época.

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