Galvão evita criticar argentinos por aglomeração em velório de Maradona e diz: “que ele tenha alcançado a paz”
Narrador esportivo não criticou a aglomeração de pessoas que foram ao velório do argentino para se despedir
Narrador esportivo não criticou a aglomeração de pessoas que foram ao velório do argentino para se despedir
O sentimento dos argentinos em relação à morte de Maradona é parecido com o sentimento dos brasileiros em relação à morte de Ayrton Senna. É o que opina o narrador Galvão Bueno. Durante o programa Seleção SporTV desta quinta-feira (26), o locutor esportivo afirmou que os esportistas são heróis nacionais.
“Os argentinos viveram ontem o 1° de maio de 1994 deles. Nesse dia, o Brasil perdeu um ídolo esportivo que era mais que um ídolo esportivo, era um herói brasileiro. Ontem a Argentina perdeu seu herói esportivo”, iniciou Galvão.
“Ontem foi o 1° de maio de 1994 deles. Hoje, eles estão vivendo o que nós vivemos nos dias seguintes e que ainda sentimos até hoje. Ayrton Senna está nos nossos corações. Maradona vai permanecer nos corações dos argentinos o resto da vida. E mais: ele se foi tão cedo que deixa um vazio muito grande. Espero que ele tenha alcançado a paz”, prosseguiu.
O velório de Maradona está em andamento, na Argentina. Milhares de cidadãos do país sul-americanos saíram de casa para se despedir do ídolo.
Uma das consequências é a aglomeração de pessoas em meio à pandemia do novo coronavírus. Galvão Bueno, entretanto, não vê problema no risco de contágio em massa.
“Vendo essa multidão, não consigo nem querer ser mais duro com a questão da pandemia. O argentino é absolutamente passional. A vida do argentino é como a letra de um tango. A vida do Maradona seria como letras de Tango de Gardel e Lepera”, disse.
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“Esses compositores simbolizaram essa vida de amor, intensidade, desgraça, traição, retorno, abandono. O argentino é assim. O Maradona era a essência do argentino”, finalizou Galvão.
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