Gobbi revela ‘ajuda’ de ex-presidente do Flamengo e alerta sobre Corinthians: “Ou o salva ou não vai ter mais”
Gobbi destacou que o Corinthians precisa mudar o modelo de gestão, e avalia a atual como uma confraria de amigo
Gobbi destacou que o Corinthians precisa mudar o modelo de gestão, e avalia a atual como uma confraria de amigo
Candidato à presidência do Corinthians, Mario Gobbi, que já presidiu o clube entre 2012 e 2015, fez duras críticas à atual gestão corintiana, comandada por Andrés Sanchez e que teve Duílio Monteiro Alves, principal concorrente na eleição, como diretor e homem forte do futebol.
“O Corinthians precisa mudar o modelo de gestão. Eu voltei para isso. Eu não sou contra esse ou aquele, não sou contra pessoas. Eu estou convicto de que a solução para o clube é um modelo novo de gestão. O Corinthians, como 98% dos clubes do Brasil, mantém uma gestão amadora, uma confraria de amigos”, disse Gobbi durante participação programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.
“O Corinthians precisa de uma gestão profissional, com nomes extremamente profissionais, e apolítica, onde se atue somente com princípios administrativos. Eu quero que o Corinthians seja um clube saneado financeiramente. São dois objetivos: que o Corinthians seja um protagonista permanente do futebol mundial e, como é um clube, que ele dê um lazer de excelência aos seus sócios”, acrescentou o ex-presidente Alvinegro.
Gobbi revelou ainda que já entrou em contato com Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo e apontado como responsável por reduzir a dívida do Rubro-Negro carioca, o que permitiu o aumento dos investimentos em reforços nos últimos anos – e consequentemente a conquista de títulos como Brasileirão e Libertadores.
“O primeiro ato que eu fiz foi foi conversar com o presidente Bandeira de Mello sobre o que ele fez no Flamengo. E são essas as propostas que estão nas redes sociais, o que o Flamengo fez. Perguntei como deram o passe para ele fazer isso. As pessoas são imediatistas, acham que a dívida de R$ 1 bilhão vai ser resolvida em seis meses, ou que o candidato vai bater a varinha mágica e resolver os problemas. Ele me contou as amarguras que passou no Flamengo, e eu me recordo que ele foi achincalhado. Mas ninguém foi bater palmas na casa dele pela situação que ele deixou o clube. O Corinthians está no seguinte pé: ou você o salva, vai saneando, colocando uma gestão profissional, ou daqui a pouco não vai ter mais Corinthians”, disse Gobbi.
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