Galvão Bueno recorda luta de Maradona para se livrar das drogas: “Perdeu essa guerra terrível”
Durante parte da sua vida, Maradona tentou deixar de ser dependente químico
Durante parte da sua vida, Maradona tentou deixar de ser dependente químico
Em participação no “Jornal Hoje”, Galvão Bueno lamentou a morte de Maradona. Sendo assim, o narrador lembrou que o ídolo do futebol argentino teve como objetivo, em parte da sua vida, se livrar do vício em drogas. Porém, o profissional da Globo pontuou que a batalha em questão acabou não sendo vencida, já que o ex-jogador sofreu as consequências de ter sido dependente químico, falecendo aos 60 anos após uma parada cardiorrespiratória.
“Ele teve várias vestimentas. Sempre muito contraditório, polêmico, fiel às suas convicções. Sempre foi um grande amigo dos amigos e inimigo implacável contra seus inimigos. De tantas guerras que ele disputou, e impossível não dizer que ele perdeu a maior delas. Perdeu para o inimigo mais terrível. Dentre tantas vitórias que teve, sofreu uma grande derrota quando perdeu a guerra para as drogas. Maradona chegou a renascer algumas vezes, hoje não conseguiu. É lamentável, porque a gente tem que ver os dois lados, desse gênio em campo que acabou perdendo essa guerra terrível. Que Deus o receba muito bem e que ele tenha muito mais paz”, declarou.
Além disso, Galvão comentou sobre a carreira gloriosa de Maradona. Portanto, considerou que ele foi o atleta que mais se aproximou do sucesso de Pelé nos gramados.
“O Maradona, a cada momento, produzia uma obra de arte, mas, se dúvida nenhuma, a Copa de 86 foi o grande momento de Maradona. O tempo que ele jogou no Napoli, as partidas na seleção argentina… É muito difícil destacar um grande momento de Maradona, porque o Diego virou ‘El Diez’, o dez, que, para muitos argentinos, virou o Deus. Eu fico com uma frase de Maradona ali do início dos anos 90: Dizem que eu sou Deus. Deus existe apenas um. Eu sou apenas um jogador de futebol. Mas como jogador de futebol, ele, sem dúvida, foi o que mais se aproximou de Pelé“, expressou.
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