“Tem que levar o jogo para o tribunal”, diz Galvão sobre gol anulado de Pablo em Ceará x São Paulo
Locutor esportivo defendeu que o duelo entre Ceará e São Paulo seja definido no tribunal
Locutor esportivo defendeu que o duelo entre Ceará e São Paulo seja definido no tribunal
O narrador Galvão Bueno defendeu que o empate por 1 a 1 entre Ceará e São Paulo seja definido nos tribunais. Um suposto erro de aplicação da regra ganhou destaque na partida. Aos 12 minutos do segundo tempo, o atacante Pablo balançou as redes. O gol colocaria o time paulista na liderança do Brasileirão.
O lance, inicialmente, foi validado. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães determinou o recomeço da partida e o pontapé inicial foi cobrado.
Entretanto, o VAR pediu que o duelo fosse paralisado. Magalhães obedeceu o pedido e, no fim das contas, o gol foi anulado. A indefinição pode fazer o São Paulo pedir a anulação da partida no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva)
“Essa imagem que acabou de aparecer. Tem que levar o jogo para o tribunal. Existe o erro de fato e o de direito”, argumentou Galvão.
“O de fato é quando o juiz erra e pode argumentar que todo ser humano erra, o de direito é quando ele contraria as regras. Aí, a regra foi contrariada”, observou.
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“Agora, fica claro que ele deu o sinal para recomeçar o jogo, mas, na súmula, ele escreve que não autorizou o reinício do jogo. É um absurdo porque a imagem deixa claro que ele fez isso e não podia mais voltar atrás”, prosseguiu, durante o programa Seleção SporTV desta quinta-feira (26).
Opinião gera discussão ao vivo
A opinião de Galvão Bueno agitou a atração. O apresentador André Rizek disse: “o problema é isso. Se não existisse o VAR, gol anulado. O bandeira anulou. O VAR instruiu o árbitro a dar o gol. E aí, ele dá a saída”, observou.
“A imagem é claríssima, como diz o Galvão. Depois de dada a saída, você não pode voltar atrás. Isso é regra. E quando você atenta contra a regra, não é um erro técnico. Você valida algo que não vale. É um erro”, disse.
Depois disso, Rizek foi interrompido pelo comentarista Carlos Eduardo Lino. “Uma frase só: erro de direito não é bem isso. É desconhecimento da regra”, afirmou Lino.
“Então, você atenta contra a regra. É diferente de um erro técnico”, rebateu Rizek.
“Ué! É quando atenta contra a regra, Lino. Ao desconhecer a regra, você está atentando contra ela. É questão de palavra. O erro de fato é técnico, todos podem cometê-lo. O erro de direito, você disse, é quando desconhece a regra, é atentar contra a regra. O árbitro não podia voltar depois de recomeçar o jogo. Isso é erro de direito”, exclamou Galvão.
“Então, quem está sob julgamento é o árbitro. Ele tem que ser colocado sob julgamento, congelado, retirado. O jogo não está sob julgamento”, argumentou Lino.
“E o VAR”, questionou Galvão. “Todos do VAR estão sob julgamento, mas o jogo não está, na minha opinião. Respeito quem pensa diferente”, falou Lino. Galvão subiu o tom do debate.
“Não, Lino! Me desculpe. Não, em hipótese alguma. A partir do momento que tem um erro de direito, o jogo está sob julgamento. Acontece que ele colocou na súmula que não autorizou a saída. Consultei o Arnaldo que me disse que se ele disser no tribunal que autorizou o reinício do jogo, o jogo será anulado”, disse.
“O Sálvio Spínola foi bem ao dizer que o jogo terá um terceiro tempo. Claro que o árbitro está sob julgamento. O que você acha que pode acontecer? Suspensão para o árbitro e para os componentes do VAR? Se um erro de direito é comprovado, o jogo está sob julgamento sim”, declarou Galvão.
Depois disso, André Rizek tomou a palavra para não perder o controle do debate. Além disso, informou: “a gente apurou que a procuradoria do STJD, que é quem faz a denúncia, não vai pedir a anulação do jogo por erro de direito e nem se pronunciar. Essa é a apuração do PVC até o momento. O Sao Paulo não decidiu o que vai fazer”, finalizou.
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