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Funcionário que tirou foto ao lado do corpo de Maradona no caixão se entrega, mas é liberado após depoimento

Registro envolvendo Maradona circulou nas redes sociais e está sendo investigado pela polícia

Por Bruno Romão em 29/11/2020 09:14 - Atualizado há 4 anos

Reprodução

Registro envolvendo Maradona circulou nas redes sociais e está sendo investigado pela polícia

Após tirar foto ao lado do corpo de Maradona no caixão, Diego Molina foi alvo de ameaças nas redes sociais. Segundo o diário “Olé”, o funcionário da funerária que realizou o velório do craque argentino estava foragido, mas prestou depoimento à polícia. Porém, ele acabou sendo liberado depois da sua versão ser ouvida pelas autoridades, e o caso segue sendo investigado.

O gesto foi visto como uma ofensa mediante o luto do país em relação ao ex-jogador. Dessa forma, a  “La 12” (torcida organizada do Boca Juniors) poderia repreender o funcionário com um ato de vingança. Outras promessas foram feitas nas redes sociais. Portanto, é informado que Molina estava escondido em sua casa, temendo possíveis atos de violência. Após a situação se acalmar, ele decidiu se entregar.

Cláudio Fernández, outra funcionário da funerária, também tirou uma foto de Maradona no caixão. Portanto, também foi alvo de ofensas nas redes sociais, e se explicou pedindo desculpas pelo ocorrido.

“Peço perdão a todos. Sei que muita gente se ofendeu, levaram mal, sei que incomodou. Foi algo instantâneo. Eu sou uma daquelas pessoas que não pensa em tirar fotos com caixões e falecidos, por respeito“, declarou  à “Rádio Diez”.

VERSÃO DA FUNERÁRIA

Já a funerária se explicou afirmando que os dois envolvidos no fato não são funcionários da empresa. Sendo assim, os homens foram contratados de forma terceirizada.

“Não são empregados nossos. Só iam levar os materiais para a capela. Nem sequer montaram o caixão. Este trabalho fizemos com meus irmãos. Mas como eram muitos objetos e pesados, contratamos estas pessoas para levar os materiais em outro veículo e não causar danos ao caixão”, declarou um dos donos ao jornal “La Nación”.

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