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Fifa anuncia mudanças para proteção dos técnicos e também de jogadoras

Entidade que comanda o futebol mundial busca diminuir desigualdades e dar mais transparência aos negócios no futebol

Marcel Rauen
Marcel Rauen é um jornalista formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que atua na área esportiva há cerca de 15 anos. É fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente de futebol. Escreve no Torcedores desde 2015 sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

Entidade que comanda o futebol mundial busca diminuir desigualdades e dar mais transparência aos negócios no futebol

A Fifa anunciou nesta quinta-feira (19) que pretende implementar algumas reformas para fortalecer a proteção aos técnicos e jogadoras de futebol – estas relacionadas à maternidade.

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Com relação aos treinadores, serão estabelecidos padrões mínimos para os contratos dos profissionais para proporcionar maior clareza sobre o conteúdo dos contratos de trabalho – o objetivo é proteger a estabilidade contratual, obter maior transparência e garantir que os treinadores também sejam pagos em dia.

“Os treinadores desempenham um papel vital no jogo, mas historicamente eles foram deixados de fora do marco regulatório do futebol. Precisávamos preencher essa lacuna e reconhecer o papel-chave que eles têm ”, afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

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Já para as jogadores, o maior objetivo é acabar com os problemas referentes à maternidade,

“Após o recente crescimento fenomenal e o sucesso sem precedentes da Copa do Mundo Feminina da FIFA na França no ano passado, o futebol feminino está agora entrando em seu próximo estágio de desenvolvimento. Portanto, também temos que adotar um marco regulatório adequado e adequado às necessidades do futebol feminino,” completou Infantino.

Confira as novas regras em relação à maternidade das jogadoras:

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  • Licença maternidade obrigatória de pelo menos 14 semanas, com um mínimo de dois terços do salário contratado da jogadora.
  • No retorno ao trabalho, os clubes devem reintegrar as jogadoras e fornecer suporte médico e físico adequado.
  • Nenhuma jogadora deve sofrer uma desvantagem em consequência da gravidez, garantindo assim maior proteção no emprego para as mulheres no futebol.

As reformas serão submetidas ao Conselho da FIFA para aprovação final em dezembro de 2020.

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