“Acho que não é nem uma questão de respeito. O jogador pensa, olha, vê. O trabalho que o Rogério fez, ele adquiriu confiança, os jogadores têm confiança naquilo que ele diz. Também tem a questão da língua. Querendo ou não, tem palavras que não querem dizer a mesma coisa, que são diferentes em você passar. Eu não estava lá, mas pelo o que eu li, assim, é uma frase que eu leio muito, não adianta você querer entre o bom e o bem, você querer ser muito bonzinho, agradar todo mundo. Tem que agradar pelo seu trabalho, pelas coisas, ideias que você coloca, às vezes fica complicado. Essa questão da língua é importante porque eu vejo muitos comentários, ‘ah, mas você viu o treinador’, eu olhando a televisão, vendo a televisão, às vezes eu não entendo o que o treinador está passando para o jogador de outros países. Imagina o jogador na correria, no dia a dia, isso porque não tem torcida agora no estádio. Acho muito mais o papel de um treinador estrangeiro no treinamento, no dia a dia, do que no dia do jogo. Pela questão da língua e da questão de você conseguir entender. Nesse aspecto, acho que o Rogério vai ter uma grande vantagem, pela facilidade que ele teve como jogador, era um treinador dentro de campo. Era um goleiro, muito observador e ele conhece o futebol brasileiro, conhece os jogadores que tem no Flamengo. É só encaixar as peças, tem tudo para dar certo”, concluiu Dunga.

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