Advogado do ex-jogador acusou enfermeira de negligência
O jornal argentino Clarín publicou nesta sexta-feira (27) que contradições em depoimentos sobre a morte de Diego Armando Maradona fizeram a polícia local abrir investigação para apurar se houve negligência médica no caso.
Na última quinta-feira (26), o advogado de Maradona, Matías Morla, acusou a enfermeira que cuidava do atleta de negligência médica e reclamou da demora na chegada das ambulâncias à casa do ex-jogador. O primeiro pedido de investigação sobre a morte partiu do próprio Morla.
As primeiras contradições, segundo o Clarín, apareceram nos depoimentos iniciais. Um dos enfermeiros afirmou que seu horário de trabalho encerrava às 6h30 e que havia deixado Maradona com sinais vitais e dormindo.
O problema aparece no depoimento da enfermeira que assumiu o posto na manhã das 6h30. Ela disse que a última pessoa que viu Maradona vivo foi seu sobrinho, Johnny Espósito, na terça-feira, noite anterior à morte. A principal preocupação é que Maradona tenha passado 12 horas sem cuidados médicos, já que passou recentemente por uma cirurgia no cérebro e vinha com a saúde debilitada.
A perícia que analisou o corpo de Maradona, porém, revelou que a morte se deu por volta do meio dia de quarta-feira, durante o período de trabalho da enfermeira, que deveria tê-lo socorrido. Isso se dá de encontro exatamente com o que foi denunciado pelo advogado do atleta, que a enfermeira teria demorado a socorrer Maradona em seu quarto.
Segundo a autópsia preliminar, o craque argentino teria morrido de insuficiência cardíaca aguda após três paradas cardiorrespiratórias seguidas. As investigações devem seguir nos próximos dias.
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