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CBF admite erro de arbitragem que beneficiou o Corinthians contra o Galo

Entidade respondeu reclamação feita pelo Atlético-MG após a partida disputada em Itaquera

Por Marcel Rauen em 23/11/2020 19:44 - Atualizado há 4 anos

Pedro Souza/Atlético

Entidade respondeu reclamação feita pelo Atlético-MG após a partida disputada em Itaquera

O Atlético-MG venceu o Corinthians na Neo Química Arena pela 21ª rodada, por 2 a 1, mas um lance causou indignação no clube mineiro, que protestou na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A entidade admitiu o erro.

Aos 4 minutos de partida, o atacante Vargas sofreu pênalti do zagueiro Gil, do Corinthians, mas nem o árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira (SC) e nem o VAR, comandado po Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ) analisaram o lance, que foi bastante claro para todos que assistiram ao jogo pela TV.

Por isso, o Galo enviou uma reclamação formal e recebeu a admissão da CBF de que a arbitragem errou no lance.

Só esclarecer: fizemos reclamação detalhada para a CBF, especialmente em função dos erros bizarros da arbitragem e do VAR em relação ao jogo com o Corinthians. A CBF confessou os erros, particularmente do VAR que acobertou o ‘equívoco’ do árbitro de campo…“, publicou Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente do Atlético-MG, em seu perfil na rede social Twitter nesta terça (23).

Com a mensagem, Lásaro publicou também parte do relatório em que a CBF admite o erro.

O reclamante alega que houve pênalti claro a seu favor não marcado pela arbitragem e que o VAR não corrigiu o erro, como lhe serviria de dever. O reclamante tem razão. Com efeito, pelo que se conta do clip n.01, lançado no portal do árbitro, o atacante do reclamante, quando já estava à frente do defensor adversário, foi claramente puxado pelo ombro esquerdo e com as duas mãos, o que caracterizou a falta, que mais se tornou evidente porque o corpo do atacante foi contorcido e caiu justamente no sentido do contato faltoso: para o lado esquerdo e para trás. Não se pode esquecer, ademais, que a camisa do atacante também foi puxada. O segurar, assim, ao lado de induvidoso impacto claro físico e tático no atacante“, diz parte da nota oficial da CBF.

A decisão se caracterizou como erro claro, óbvio, que, pois, impunha ao VAR, recomendar revisão na ARA“, aponta outra parte do texto da própria CBF, que não pretende punir nem o árbitro e nem o responsável pelo VAR no duelo, mas apenas orientá-los para que os erros não mais ocorram.

Julgamos de todo recomendável que haja orientação aos dois profissionais sobre como agir em lances que tais, de modo a evitar repetição de erros“, finaliza a nota da entidade.

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