CBF admite erro de arbitragem que beneficiou o Corinthians contra o Galo
Entidade respondeu reclamação feita pelo Atlético-MG após a partida disputada em Itaquera
Entidade respondeu reclamação feita pelo Atlético-MG após a partida disputada em Itaquera
O Atlético-MG venceu o Corinthians na Neo Química Arena pela 21ª rodada, por 2 a 1, mas um lance causou indignação no clube mineiro, que protestou na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A entidade admitiu o erro.
Aos 4 minutos de partida, o atacante Vargas sofreu pênalti do zagueiro Gil, do Corinthians, mas nem o árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira (SC) e nem o VAR, comandado po Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ) analisaram o lance, que foi bastante claro para todos que assistiram ao jogo pela TV.
Por isso, o Galo enviou uma reclamação formal e recebeu a admissão da CBF de que a arbitragem errou no lance.
“Só esclarecer: fizemos reclamação detalhada para a CBF, especialmente em função dos erros bizarros da arbitragem e do VAR em relação ao jogo com o Corinthians. A CBF confessou os erros, particularmente do VAR que acobertou o ‘equívoco’ do árbitro de campo…“, publicou Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente do Atlético-MG, em seu perfil na rede social Twitter nesta terça (23).
Com a mensagem, Lásaro publicou também parte do relatório em que a CBF admite o erro.
“O reclamante alega que houve pênalti claro a seu favor não marcado pela arbitragem e que o VAR não corrigiu o erro, como lhe serviria de dever. O reclamante tem razão. Com efeito, pelo que se conta do clip n.01, lançado no portal do árbitro, o atacante do reclamante, quando já estava à frente do defensor adversário, foi claramente puxado pelo ombro esquerdo e com as duas mãos, o que caracterizou a falta, que mais se tornou evidente porque o corpo do atacante foi contorcido e caiu justamente no sentido do contato faltoso: para o lado esquerdo e para trás. Não se pode esquecer, ademais, que a camisa do atacante também foi puxada. O segurar, assim, ao lado de induvidoso impacto claro físico e tático no atacante“, diz parte da nota oficial da CBF.
“A decisão se caracterizou como erro claro, óbvio, que, pois, impunha ao VAR, recomendar revisão na ARA“, aponta outra parte do texto da própria CBF, que não pretende punir nem o árbitro e nem o responsável pelo VAR no duelo, mas apenas orientá-los para que os erros não mais ocorram.
“Julgamos de todo recomendável que haja orientação aos dois profissionais sobre como agir em lances que tais, de modo a evitar repetição de erros“, finaliza a nota da entidade.
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