Processo no corpo do craque demorou mais de duas horas para ser finalizado
O craque argentino Diego Armando Maradona morreu na última quarta-feira (25) de insuficiência cardíaca aguda, conforme revelou a autópsia preliminar realizada no corpo do ex-jogador.
A morte de Maradona se deu por volta do meio-dia. O craque passou mal e várias ambulâncias foram acionadas para que fosse feita a reanimação, mas não foi possível.
O procedimento preliminar demorou duas horas e meia e indiciou inicialmente uma insuficiência congestiva crônica, que levou ao problema citado acima e causou a morte de Maradona. Como a análise foi preliminar, uma nova será feita e revelada em um prazo de 48 horas.
A família de Maradona suspeita que a morte pode ter sido provocada por erro na prescrição do remédio ao ex-atleta, que vinha trabalhando como treinador do Gimnasia La Plata.
O ídolo argentino havia passado por uma cirurgia no cérebro no início do mês após sofrer uma hemorragia. Ele estava em recuperação em sua casa em Tigre, cidade próxima a Buenos Aires.
Maradona jogou pelo Argentinos Juniors, de 1976 a 1981, pelo Barcelona, de 1982 a 1994, pelo Napoli, onde é o maior ídolo e tem a camisa 10 aposentada, de 1984 a 1991, pelo Sevilla, entre 1992 e 1993, pelo Newell’s Old Boys, de 1993 a 1994, e pelo Boca Juniors, em 1981 e de 1995 a 1998, quando se aposentou oficialmente do futebol.
Como treinador, comandou o Racing em 1995, a seleção argentina, de 2009 a 2010, o Al Wasl (EAU), de 2010 a 2012, o Al Fujairah (EAU), de 2016 a 2018, o Dorados, do México, em 2018 e 2019, e o Gimnasia, de 2019 até o dia de sua morte.