Treinador da seleção brasileira admitiu que a situação acaba interferindo na preparação para Copa do Mundo
Em entrevista ao programa “Bola da Vez”, Tite avaliou a falta de jogos da seleção brasileira contra times nacionais da Europa. Sendo assim, o técnico acredita que possíveis confrontos diante de equipes do Velho Continente trariam uma experiência importantes antes da Copa do Mundo. Porém, por conta do calendário apertado, marcar amistosos deste tipo acabou se tornando uma tarefa difícil para a CBF.
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“Não sei dimensionar o tamanho do prejuízo de não enfrentar seleções europeias em amistosos, mas prejudica. Eu gostaria de ter esse tipo de jogo, assim como tivemos contra os africanos. São escolas diferentes, propostas diferentes. Seleções emergentes, seleções de escolas tradicionais. Gostaríamos de conviver e enfrentar essas seleções, pois traz experiência. Infelizmente não é possível. Só conseguimos antes da Copa. Agora, com a Nations League fica bem difícil mesmo”, declarou à “ESPN Brasil”.
Sobre a utilização de jogadores mais velhos, Tite não utiliza este critério para compor sua lista de convocados. Portanto, o exemplo de Daniel Alves foi mencionado pelo comandante da seleção brasileira.
“O acompanhamento e o movimento que ele fez para permanecer em uma grande liga foi perfeito. O Dani Alves vinha pós-cirurgia de joelho e foi o melhor da Copa América. Alto nível com condição técnica em um patamar elevado, além de força mental. Eu não tenho esse preconceito com a idade. Nem para menos. Gabriel Jesus, por exemplo, foi titular em um jogo muito importante contra o Equador muito jovem. O momento do jogador no clube ajuda na composição para a escalação”, analisou.
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