Depois de uma saída conturbada do Atlético-MG, o atacante Ricardo Oliveira acertou nos últimos dias sua ida para o Coritiba. Recentemente, o experiente centroavante reclamou publicamente da maneira como sua situação do Galo foi conduzida, sendo impedido, inclusive, de ir ao CT de Vespasiano.
Atual técnico do Coritiba, Jorginho não poupou críticas a Jorge Sampaoli pela forma como Ricardo Oliveira deixou o clube mineiro.
“A gente vê treinadores recebendo tantos elogios da imprensa, mas por exemplo, o Ricardo Oliveira poderia ter ficado treinando com o Sub-23 do Atlético-MG, mas por decisão do treinador deles, não pôde nem ao menos aparecer no CT. O jogador simplesmente ficou parado, treinando sozinho. Está chegando agora e eu já penso em colocar no próximo jogo, pelo menos no banco”, comentou Jorginho.
No último dia 25, em entrevista ao canal SporTV, Ricardo Oliveira não escondeu sua decepção pela forma como foi tratado sua não continuidade no alvinegro.
“Faz parte do futebol quando você não está na ideia que pensa o treinador, mas tem uma forma como isso pode ser tratado. Não recebi nenhuma ligação do diretor de futebol, do presidente, para falar que não contavam comigo. Fizeram contato com o meu advogado dizendo que eu não estava nos planos do treinador e que buscariam uma saída”, relatou em entrevista ao SporTV.
“Me deixou muito decepcionado, principalmente quando você tem um profissional vencedor como eu, de exemplo e dedicado naquilo que faz. Pelo menos ter um trato de homem para homem, olhar no olho, respeitar o profissional. Não recebi isso, esperei pacientemente por um acordo e aquilo que propuseram estava longe do ideal. Depois disso fui atrás dos meus direitos”, completou o camisa 9.
Segundo Ricardo, outra situação que o deixou incomodado foi o fato de ter sido barrado de usar as instalações do clube. Além disso, diz ter sido excluído da folha de pagamento, uma vez que ainda possuía contrato vigente.
“Como se não bastasse, eu fui excluído do grupo de WhatsApp do time, ninguém me deu nenhum respaldo nesse sentido para eu fazer meus treinamentos, ninguém me ligou neste período todo. Me proibir de treinar foi o que mais me chateou. Não dei motivo nenhum para me excluírem assim. Não usar as instalações do clube para treinar, o que meu contrato dá direito de ter profissional do clube em treino físico, mesmo que fosse em horário diferente dos meus companheiros. Não teria problema nenhum. Os meus companheiros recebiam os seus vencimentos, e eu não recebia os meus. Foi cortado o direito de imagem, foi cortado a CLT. Ou seja, não recebi absolutamente nada”, afirma.
Desde o fim de 2017 no Atlético, Ricardo Oliveira marcou 37 gols em 110 jogos realizados.
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