Grosjean e Magnussen estavam na Haas desde o inicio da equipe norte-americana
Muitas vezes essa bola bateu na trave, mas agora, ela entrou: a Haas anunciou na manhã dessa quinta-feira, 22 de outubro, as saídas de Romain Grosjean e Kevin Magnussen do time. A dupla ficará “a pé” ao fim da temporada 2020.
Grosjean e Magnussen estão na Haas, desde o inicio do time na F1 em 2016.
“Quero agradecer tanto Romain quanto Kevin pelo trabalho duro e comprometimento com a Haas ao longo das últimas temporadas”, disse Guenter Steiner, chefe de equipe. “Romain foi uma parte fundamental do nosso estabelecimento, já que buscamos trazer a bordo um piloto com velocidade e experiência. Os resultados dele no início de 2016 foram uma recompensa justa, não só para o talento dele, mas também pelo esforço enorme eu o time fez para estar no grid naquele ano”, seguiu o italiano em comunicado oficial.
A Haas tem três pontos no campeonato de construtores: dois de Magnussen e 1 de Grosjean e ocupa a nona colocação na tabela, até o momento. O time de Gene Haas só fica a frente da Williams.
“Foram cinco anos durante os quais passamos por altos e baixos, somando 110 pontos em 92 corridas”, disse Grosjean, refletindo sobre os cinco anos na Haas. “A jornada valeu a pena. Aprendi muito, tornei-me um piloto melhor, assim como um homem melhor.”, completou o franco-suíço.
Já, Kevin Magnussen falou em ótimos momentos ao anunciar que deixa a equipe.
“A temporada 2020 da Fórmula 1 será a minha última com a Haas”, escreveu Magnussen. “Tive ótimos momentos com o time por quatro anos e vejo uma grande jornada quando olho para trás. Fazer parte de uma equipe nova foi um desafio”, seguiu.
Nos últimos tempos, nomes como o de Nico Hulkenberg e Sergio Perez passaram a ser ventilados como possíveis substitutos. Pilotos da Academia Ferrari como Callum Ilott e Roland Schwartzmann, ambos na Fórmula 2, também são falados. O brasileiro Pietro Fittipaldi, atual piloto reserva dos americanos, corre por fora pela vaga de titular em 2021.
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