Caso Robinho: ministra de Bolsonaro pede prisão imediata do jogador
Damares Alves se pronunciou sobre a ocorrência que envolve o atacante brasileiro
Damares Alves se pronunciou sobre a ocorrência que envolve o atacante brasileiro
O Caso Robinho agitou os bastidores de Brasília. Nesta segunda-feira (19), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, opinou a favor da prisão imediata do jogador.
O atacante brasileiro foi condenado, em primeira instância, por estupro, mas recorreu. Nesse sentido, o Caso Robinho segue em avaliação na Itália .
“Cadeia imediatamente, não tenho outra palavra para falar. Ainda cabe recurso, mas o vazamento dos áudios, gente. Querem mais o quê? Cadeia. Nenhum estuprador pode ser aplaudido. O cara quer voltar para o campo para posar como herói”, disparou Damares.
O caso ganhou destaque após o Santos oficializar o retorno do atleta. A má repercussão, entretanto, fez o clube perder patrocinadores. O contrato entre Santos e Robinho acabou suspenso.
“O clube já reviu, e parabéns ao Santos por ter rescindido. Eu sei que ainda cabe recurso, mas acho que está muito claro. O vazamento dos áudios está muito claro, a forma como isso chegou para nós”, completou a ministra.
Entenda o Caso Robinho
O Caso Robinho é de 2013. O atleta, além de mais cinco homens, são acusados de estupro. A vítima é uma jovem albanesa que, de acordo com a sentença, foi abusada enquanto estava embriagada. O jogador recorre em liberdade.
Robinho foi condenado com base no artigo “609 bis” do Código Penal Italiano que fala da participação de duas ou mais pessoas reunidas para ato de violência sexual.
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Ao ser questionado sobre o tema, em abril de 2014, ele negou a acusação. Entretanto, admitiu que manteve relação sexual com a jovem albanesa, mas disse que foi consensual.
O que diz a defesa?
Em nota à imprensa assinada por Marisa Alija Ramos e Luciano Santoro (advogados que defendem o jogador) afirmam que Robinho não cometeu crime e não houve violência sexual.
Veja a nota completa a seguir:
Julgamento se faz nos autos, por juízes capacitados: não no tribunal da internet, por leigos e sem o conhecimento das provas reais, completas e no contexto correto. Fica a dica. pic.twitter.com/bePpmjLckb
— Marisa Alija (@marisaalija) October 16, 2020
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