Lateral foi campeão da Libertadores e Mundial pelo clube
O lateral Fábio Santos chegou ao Corinthians para ser apresentado nesta terça-feira (20) e já falou como um dos possíveis novos líderes do elenco alvinegro.
Multicampeão pelo Timão, o jogador estava no Atlético-MG, mas admitiu jamais ter esquecido sua passagem pelo alvinegro paulista.
“Vivi momentos importantes no clube, marcantes, a maioria bons momentos, maravilhosos momentos, e agora é um momento diferente. Se depender da minha motivação, as coisas vão mudar o quanto antes. Estou muito feliz, é gratificante voltar para um lugar onde a gente se sente querido, respeitado, estou muito empolgado para esse desafio.”
Fábio Santos falou sobre chegar para ser uma voz a ser ouvida pelos mais jovens ou pelos que ainda não estão habituados ao clima do clube. O jogador substituiu Roberto Carlos em 2011 e foi titular do Corinthians até sair para o Cruz Azul, do México.
“É uma coisa minha de ter opinião e ajudar no vestiário. Temos líderes no clube, é importante ajudar, tirar a responsabilidade desses jogadores que vêm sendo criticados, tem uma carga pesada sobre eles. Chego para dividir essa carga com eles, venho muito motivado para desempenhar essa função”, admitiu o defensor.
“Me sinto bem fisicamente, os números das últimas temporadas provam isso, em relação a lesão, a números de jogos. Venho para ajudar em campo e paralelo no vestiário, com esses meninos.”
O campeão da Libertadores ainda comentou a atual situação de Cássio, líder do elenco que tem sofrido críticas na má fase. Segundo ele, a intenção é dividir o fardo com o goleiro.
“Eu falei com Cássio, conversei com ele. É chover no molhado falar da história dele, é um dos maiores ídolos do clube, uma referência. Quanto maior o seu tamanho, maior a pressão em cima de você. Da mesma forma que quando você ganha é elogiado, quando perde acaba sendo mais cobrado”, apontou Fábio.
“Estamos acostumados, vejo também com naturalidade esse desabafo do cara que quer vencer e não está acostumado com essa pressão individualizada. O momento do clube é difícil, e essa carga acaba sendo maior nos líderes.”
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