SPFC tentou comprovar que erro era de direito
O São Paulo foi ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar anular a derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG, mas viu seu pedido ser negado pela corte.
O clube se baseou nas declarações do chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, que admitiu que o impedimento marcado no gol anulado de Luciano não foi tratado da maneira correta pelo árbitro de vídeo (VAR). Logo após a anulação, o Atlético-MG marcou três vezes e venceu a partida no Mineirão.
O São Paulo tentou provar que o erro do VAR no confronto foi um erro de direito, não um erro de fato, o que abriria brechas para o pedido de anulação da partida válida pela 7ª rodada.
O problema é que para o presidente do STJD, Otávio Noronha, o São Paulo perdeu o prazo para o pedido de impugnação da partida, que seria dois dias após a chegada da súmula à CBF para que seja feita a denúncia pela impugnação.
Ao Globoesporte.com, o gerente de futebol do São Paulo, Alexandre Pássaro, explicou a demora no pedido de anulação da partida.
“O São Paulo busca desde o fim do jogo essas imagens, áudio, essa gravação, e só nos foi dado acesso a isso na quinta-feira quando estivemos lá. Por isso a diferença de dias entre o jogo e o nosso pedido.”
Na última quinta-feira (15), Leonardo Gaciba admitiu que o posicionamento da linha feita pelo VAR não foi feita da forma padrão.
“Fizemos uma análise do lance. A linha realmente não é colocada”, revelou o chefe de arbitragem.
“Há outros detalhes que temos na análise que a gente faz. Não adianta lutar contra a imagem. Claramente, a linha não está colocada de forma padrão. Não é erro da tecnologia. É um equívoco humano da colocação da linha de impedimento.”
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