Neymar denunciou atos racistas que teriam sido praticados por Álvaro González
Em nota de repúdio publicada nesta terça-feira (15), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apoiou Neymar. Dessa forma, o comunicado não condenou o craque pela expulsão no jogo contra o Olympique de Marselha. Após ter manifestado que foi vítima de preconceito, e ver a arbitragem não tomar uma atitude, o brasileiro levou o cartão vermelho por dar um tapa em Álvaro González.
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“Diante de mais um caso de racismo que veio à tona no esporte, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) vem a público prestar solidariedade ao jogador Neymar Jr. O atacante chamado de “macaco” pelo zagueiro Alváro González, do Olympique de Marseille, foi expulso de campo após reagir ao ato preconceituoso com um tapa. Essa não é a primeira vez que Neymar é vítima de racismo no futebol.
A Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) condena veementemente qualquer tipo de violência e repudia, especialmente, episódios de discriminação contra a cor da pele.
Nessa ocasião, também aproveitamos para reiterar o nosso compromisso público para o fim do racismo no futebol e em toda a sociedade. Racismo é crime. Se você é vítima ou conhece alguém que tenha sido discriminado, denuncie. Disque 100! Sua denúncia será registrada e encaminhada aos órgãos competentes“, afirmou a nota.
Todos os dias o Ministério soltanotas de repúdio a situações de racismo. Já publiquei algumas. Aproveito a ocasião para me solidarizar com o jogador Neymar Jr e tantos outros que foram vítimas desse crime, no futebol ou fora dele. Denuncie. Disque 100.https://t.co/JweIquYUKE
— Damares Alves (@DamaresAlves) September 15, 2020
DISQUE 100
Diante disso, o MMFDH reforçou que o número 100 pode ser utilizado para denunciar casos que violem dos direitos humanos. Agora, a expectativa é que Neymar se engaje ainda mais na luta contra o preconceito dentro e fora dos gramados, sendo uma importante na voz para combater o racismo.
“O Disque 100 é um serviço gratuito para denúncias de violações de direitos humanos. Qualquer pessoa pode utilizar o canal, que funciona 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Além de cadastrar e encaminhar os casos aos órgãos competentes, a ONDH recebe reclamações, sugestões e elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.
Entre os grupos atendidos pelo Disque 100, estão crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, população LGBT e população em situação de rua. O canal também está disponível para denúncias de casos que envolvam discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais“, finalizou a nota.
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