Mazinho explica como ‘política da CBF’ tirou Thiago Alcântara da seleção brasileira
Thiago Alcântara foi contratado pelo Liverpool após o término do contrato com o Bayern de Munique
Um dos destaques da tríplice coroa conquistada pelo Bayern de Munique na temporada 2019/20, o meia Thiago Alcântara poderia ser também um dos principais nomes da seleção brasileira, ao lado de Neymar, Philippe Coutinho e Alisson, mas o brasileiro se naturalizou espanhol e assumiu a camisa 10 da seleção da Espanha, se tornando uma das referências técnicas da equipe da atualidade.
Em entrevista ao programa ‘Resenha ESPN’, que irá ao ar nesta sexta-feira (25), Mazinho, ex-jogador do Vasco, Palmeiras e seleção brasileira, explicou o motivo do filho ter se naturalizado espanhol.
“Quando tinha cerca de 16 anos, o Thiago foi convidado para a seleção espanhola. Eu não queria que ele jogasse na seleção espanhola, nós somos brasileiros, eu vinha com a minha carreira na seleção brasileira, e o sonho do brasileiro é vestir a camisa da seleção. Então eu fui para a CBF para falar sobre a situação do Thiago e de outros jogadores que eram garotos que poderiam ter um acompanhamento das seleções de base da seleção brasileira”, contou Mazinho.
“A primeira resposta que tive da CBF é que os jogadores que eram formados fora do Brasil não vestiriam a camisa da seleção. Eu dizia: ‘somos brasileiros! Nós trabalhamos para isso!’. Mas infelizmente a política na CBF era essa, e, graças a Deus, na seleção espanhola ele jogou em todas categorias e hoje segue com a seleção principal”, completou o ex-jogador.
Mazinho também é pai de Rafinha, meia que, assim como Thiago, também foi revelado pelo Barcelona, mas ao contrário do irmão optou por tentar uma vaga na seleção brasileira. Rafinha chegou a integrar o time que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Rio-2016, mas por causa das graves lesões acabou perdendo espaço no Barça e na seleção.
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