Marinho pede leis severas e empatia por negros e gays no Brasil: “Isso nos machuca”
“Acredito que a pandemia veio para nos ensinar o que é amar, o que é ter empatia”, disse o atacante do Santos, que pediu mais empatia aos torcedores
“Acredito que a pandemia veio para nos ensinar o que é amar, o que é ter empatia”, disse o atacante do Santos, que pediu mais empatia aos torcedores
Destaque no início do Brasileirão, o atacante Marinho se tornou um personagem forte na luta contra o preconceito no futebol. Alvo de racismo há poucos meses de um comentarista de rádio, o jogador do Santos deixa claro o impacto disso e pede mais empatia para os torcedores no Brasil.
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Em entrevista ao programa ‘Bem, Amigos!’, ele destacou ainda que não tenta combater apenas o racismo, mas todo e qualquer tipo de preconceito. “Eu quero que as pessoas tenham mais empatia pelo próximo”.
“Quando eu falo em igualdade eu não falo só da cor. Falo dos negros e dos gays também. Ter empatia e mais amor pelas pessoas. Estamos vivendo num mundo com tanta dificuldade, mas acredito que a pandemia veio para nos ensinar o que é amar, o que é ter empatia”, afirma Marinho.
Perguntado por Cléber Machado sobre a falta de representantes na luta contra o racismo no Brasil, Marinho ainda cita exemplos de atletas dos Estados Unidos. “Quando o Hamilton faz isso, o LeBron faz isso lá nos EUA, eles têm muito respeito. Se no Brasil você vai fazer é muito mimimi, Nutella, isso e aquilo. Mas eu vou defender a bandeira porque muita gente passa por isso e não tem voz ativa. Não ligo para o que vão falar de mim”, continuou o jogador do Santos.
“Isso nos machuca. Porque lá fora as pessoas falam e têm respeito, elas recebem um abraço de todo mundo. Aqui, se a gente vai defender, muita gente vem e ainda critica. Acredito que só no Brasil seja assim. É como eu falei, independentemente do que falam de mim, vou estar sempre brigando por aquilo que acho que é certo”, concluiu Marinho.
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