Emissora muda estratégia sobre direitos de transmissões esportivas em 2020 por causa da pandemia
A TV Globo tem mudado as diretrizes em relação aos direitos de transmissões adquiridos de grandes competições esportivas nos últimos, principalmente devido à crise financeira acentuada pela pandemia do coronavírus. Por isso, a emissora carioca pode deixar de ganhar mais de R$ 1 bilhão, de acordo com a coluna do Ricardo Feltrin, no portal “UOL”.
A Globo já anunciou que não vai mais transmitir a Fórmula 1 na próxima temporada, rescindiu seu contrato de transmissão da Copa Libertadores em TV aberta e fechada (SporTV), rescindiu acordo com o Campeonato Carioca e ainda pode ficar sem a exibição do Carnaval do ano que vem, que deve ser suspenso tanto no Rio quanto em São Paulo.
Por isso, segundo a coluna, a emissora deixa de receber mais de R$ 1 bilhão em publicidade trazidas por esses grandes eventos. Veja os detalhes AQUI.
A explicação para a diminuição nos investimentos está na crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
Em nota, por meio de sua Central de Comunicação, a Globo comentou a matéria de Ricardo Feltrin:
“A Globo não abre os valores de suas negociações comerciais, mas é importante contextualizar os movimentos citados.
Primeiro, vamos separá-los: há casos, como o do Campeonato Carioca, que foram motivados por quebra do nosso contrato de exclusividade, algo que não podemos aceitar passivamente.
Outros, sim, têm a ver com os efeitos causados pela pandemia, que ‘desbalanceou’ diversos acordos e nos levou a uma natural necessidade de revisar todo o nosso portfólio de direitos, um dos maiores entre emissoras de TV do mundo.
Assim, como parte dessa revisão de portfólio, a Globo optou por não renovar os direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2021. Mesmo sem a transmissão das corridas, a Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas diversas plataformas.
O mundo está vivendo um dos seus momentos mais desafiadores, inclusive no campo econômico.
Isso tem obrigado as empresas dos mais variados mercados e setores a reverem seus custos e acordos. Esta não é uma realidade exclusiva do Brasil nem mesmo da Globo; ocorre também com outros players e em outros mercados, todos impelidos a buscar uma revisão de seus compromissos, adequando-os a este novo momento. Central Globo de Comunicação – CGCom”
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