Organizada assumiu responsabilidade protestos na última quinta (10)
A Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, assumiu a responsabilidade pelo protesto em frente à Neo Química Arena na última quinta-feira (10) e prometeu novos atos contra a atual fase do clube, que está apenas um ponto à frente do primeiro time dentro da zona do rebaixamento do Brasileirão.
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O Corinthians perdeu em casa para o Palmeiras na última quinta por 2 a 0. Os gols foram marcados por Luiz Adriano e Gabriel Verón, um em cada tempo. A expulsão de Fagner ainda no primeiro tempo foi classificada por Tiago Nunes como determinante para a derrota.
Após o dérbi, torcedores organizados protestaram contra o elenco, a diretoria e a comissão técnica. Poucos minutos depois houve confronto com a Polícia Militar.
Veja a nota oficial divulgada pela Gaviões da Fiel:
“Após o término da partida de ontem (10), os Gaviões organizaram um protesto em Itaquera para dar um necessário e urgente recado ao elenco, comissão técnica e diretoria do Corinthians.
A paciência acabou!
Meses atrás estivemos reunidos de forma pacífica com elenco, comissão técnica e diretoria, onde em uma conversa franca expusemos nossas insatisfações e cobranças, mas reiterando nosso total apoio. Como deixamos claro na ocasião, nossa cobrança não seria por título, mas que nunca deixaríamos de EXIGIR entrega, raça, suor, carrinho, bicuda, sangue nos olhos e tapa na orelha.
Infelizmente a conversa parece não ter surtido efeito, seja pela inércia de uma diretoria que zoneou as contas do clube, seja por uma comissão técnica que meses após o início de um trabalho de reformulação ainda não entregou qualquer evolução, ou seja pela falta de noção por parte da maioria dos jogadores, que não entenderam ou se esqueceram o que significa a camisa que estão tendo o privilégio de vestir.
O crescimento histórico da Fiel Torcida se deu durante o maior jejum de títulos da história do Sport Club Corinthians Paulista. A pressão por título era enorme, mas a entrega sim sempre foi a exigência – e assim segue sendo nossa cara.
A todos que estão à frente do atual momento, com suas diferentes responsabilidades, chegou a hora de entenderem que trabalharão sim sob a pressão que se faz necessária, para que suem a camisa até na hora de segurarem uma caneta para assinar um contrato.
Aos oportunistas que estão usando nosso protesto como politicagem, deixamos claro que não fechamos com nenhum de vocês. A mesma cobrança que se vê hoje, também se estenderá a cada um, no momento certo e oportuno.
À comissão técnica e aos jogadores, joio do trigo. Quem não puder com o peso da camisa, que se retire. E quem achar que pode, que faça por merecer.”
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