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Galvão vê postura egoísta do Palmeiras ao ser contra adiamento de jogo com Flamengo: “Talvez visando uma vantagem esportiva?”

Galvão Bueno questionou se era o momento ideal para promover a volta da Libertadores, e questionou a discussão para a volta do público aos estádios no Brasil

Por Danielle Barbosa em 24/09/2020 14:59 - Atualizado há 4 anos

Reprodução/SporTV

Galvão Bueno questionou se era o momento ideal para promover a volta da Libertadores, e questionou a discussão para a volta do público aos estádios no Brasil

O narrador Galvão Bueno participou do programa ‘Seleção SporTV’ nesta quinta-feira (24), e criticou a postura da diretoria do Palmeiras em ser contra o adiamento da partida com o Flamengo, no domingo, em jogo válido pela rodada do Campeonato Brasileiro, mesmo após o time rubro-negro ter 16 casos confirmados de Covid-19, além do técnico Doménc Torrent e de alguns dirigentes membros da comissão técnica.

“A posição do Palmeiras é egoísta. Talvez visando uma vantagem esportiva? Gostaria que não fosse assim. O risco de contaminação é gigantesco. Não consigo concordar com a posição do Palmeiras”, disse o narrador. “Eu tenho para mim que a CBF vai tomar uma posição de bom senso. Espero que isso aconteça”, acrescentou.

Galvão Bueno ainda destacou que a situação do Flamengo é grave. “Agora, a posição do Palmeiras é errada por essas consequências, pelo que pode vir a acontecer. Você tem jogo, tem contato físico entre os jogadores. A situação do Flamengo é grave.”

VOLTA PRECOCE DA LIBERTADORES?

Galvão Bueno ainda cobrou explicações sobre o que poderia ter contribuído para o surto de infectados no elenco do Flamengo, e lembrou que mesmo em meio aos problemas, a CBF cogita a possibilidade de liberar a volta do público aos estádios no país.

“O Flamengo tem dez jogadores disponíveis para o possível jogo contra o Palmeiras. Pode ter 12 jogadores disponíveis para enfrentar o Del Valle (…) Essa coisa terrível que assolou o Flamengo começou onde? Quem é que vai responder? Onde é que foi o primeiro? Teria sido no Rio? No jogo de Quito? Alguém tem que responder. Quando a Champions voltou, ela criou uma bolha em Lisboa, para que fosse disputada a fase final. A Libertadores, o que adianta viajar em avião fretado se um vai passando o vírus para outro? Era para ter voltado a Libertadores nessas condições?”, questionou.

“E eu vou além, a Fifa sugeriu que as Eliminatórias só começassem ano que vem, mas a Conmebol bateu o pé e bancou. O Brasil traz 8 jogadores da Europa para jogarem no Brasil e em Lima, no Peru: os dois piores centros de Covid da América do Sul. Onde é que está a lógica, o bom senso e o respeito? E ainda hoje tem reunião da CBF com os times da Série A para ver a possibilidade de abrir o Maracanã para público a partir do dia 4 de outubro. Será que todos enlouqueceram ou o maluco sou eu?”, completou Galvão.

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