Felipe Albuquerque foi processado em 2019 por um funcionário de um hotel do Rio Grande do Sul
O pedido de demissão do técnico Hélio dos Anjos não para de ganhar novos desdobramentos. Nesta quarta-feira (16), uma agressão do diretor de futebol do Paysandu, Felipe Albuquerque, a um funcionário de um hotel no Rio de Grande do Sul veio à tona. O caso ocorreu em 2019 e ganhou destaque após o treinador afirmar que o dirigente se envolveu em confusão.
O Torcedores obteve os documentos de acusação após entrar em contato com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS). De acordo com o processo, o dirigente bicolor levou “duas mulheres e outro indivíduo” para o hotel que concentrava a delegação do Paysandu, no empate por 1 a 1 contra o São José.
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As regras do local, entretanto, determinavam que os visitantes fossem cadastrados. A exigência irritou o profissional bicolor. Com isso, o diretor alviceleste “desferiu um soco na boca” de Henrique Figueró Cruz, funcionário do hotel.
Ainda conforme a acusação, Felipe Albuquerque já tinha provocado outro constrangimento “porque havia batido o seu automóvel com o de outro hóspede”.
Funcionário desiste e ação é extinta
Outros documentos obtidos pelo Torcedores informam que a ação foi encerrada em dezembro do mesmo ano. O reclamante, Henrique Figueró Cruz, desistiu do caso. Ele processou Felipe Albuquerque por danos morais. O valor da ação era de R$ 10.000,00.
“Ante o acordo mencionado pelo autor no requerimento retro, recebo a manifestação como pedido de desistência a ação, homologando-o. Em decorrência, julgo extinto o feito, sem resolução do mérito”, sentenciou o juiz José Vinicius Andrade Jappur, no dia 2 de dezembro de 2019.
Uma audiência de conciliação foi realizada entre a abertura e o fim do processo. O dirigente do Papão faltou, conforme documento assinado pela juíza Maria Augusta Costa Cabral Dall Agnol.
Presidente confirma ocorrência
Em comunicado destinado à imprensa, o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, confirmou a agressão.
“De fato aconteceu o fato narrado nesse documento no jogo entre Paysandu e São José, em Porto Alegre, no ano passado (…). Quando aconteceu esse fato em Porto Alegre fizemos uma reunião no quarto do Hélio dos Anjos (ex-técnico do clube). Eu, Luciano, que é o supervisor do Paysandu, Hélio do Anjos e Guilherme (Dos Anjos, auxiliar)”, iniciou.
“Nós quatro decidimos, juntos, que era um caso de uma advertência verbal, que não era um caso de desligamento, nem que deveria vir a público. Isso foi decidido por nós”, finalizou Gluck Paul.
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