Problema de transmissão levará um dos ex-chefes da entidade aos tribunais
O ex-secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, começa a ser julgado na Suíça nesta segunda-feira (14) por um escândalo que envolve venda de direitos de transmissão de jogos para a TV.
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O francês é acusado por um esquema que envolve casos semelhantes e pode ser condenado pela justiça em até cinco anos de prisão. O ex-diretor é acusado de ter favorecido a compra da BeIN Sports pelos direitos dos jogos das Copas do Mundo de 2026 e 2030. A emissora tem como um dos sócios o empresário Nasser Al-Khelaifi, dono do PSG e também réu no caso.
A outra acusação contra Valcke é sobre casos de corrupção passiva e gestão injusta agravada, isso ao lado de Dinos Deris, empresário de futebol e ex-jornalista. Deris teria recebido 1,25 milhões de euros entre 2013 e 2014 para favorecer concessões de direitos de TV na Grécia e na Itália em jogos da Copa do Mundo.
Problema com Infantino
A defesa de Dinos Deris e Valcke pode recorrer a uma acusação anterior contra o atual presidente da FIFA, Gianni Infantino, que reforça a vontade de se afastar dos mandatários anteriores da entidade – Valcke era braço direito de Joseph Blatter.
Os advogados prometem retomar o ataque sobre denúncias de conluio entre Gianni Infantino e Michael Lauber, antigo chefe do Minstério Público da Suíça e responsável pelas acusações contra Valcke e companhia. Segundo as denúncias, Infantino e Lauber teriam se encontrado várias vezes até 2017, o que levantou suspeitas.
A possível condenação de Valcke pode ser um marco para a história recente da Justiça desportiva, já que seria o primeiro caso encerrado em cinco anos, desde o início das explanações dos mais graves casos de corrupção na FIFA.
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