Cruzeiro quer negociar dívidas na Fifa para evitar novas punições

Duas vezes punido por dívidas na Fifa, Raposa inicia trâmites para tentar acordos com outros devedores

O Cruzeiro quer evitar mais punições e diminuir a pressão das dívidas na Fifa em relação a jogadores e treinadores. Por isso, quer iniciar negociações para poder acertar o pagamento dos débitos que estão em processo na entidade.

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De acordo com o Globoesporte.com, são quatro casos aos quais a Raposa vem negociando uma saída. São eles dívidas com o Mazatlán-MEX (cerca de R$ 6 milhões), pela compra do atacante Riascos, ainda uma dívida de R$ 7,2 milhões com o Defensor Sporting-URU pela compra de Arrascaeta. E pagamento de mecanismo de solidariedade na negociação de compra de Ábila. Alguns destes acordos já não possuem mais tentativa de recurso.

“Estamos tentando abrir conversas com o Morelia (antigo nome do Mazatlán). Eles tem um valor elevado a receber da contratação do Riascos e esta negociação está chegando ao fim e só falta acertar os alores. Também existe o processo do Arrascaeta com o Defensor, com o qual já abrimos conversa. O (diretor administrativo do clube) Paulo Assis começou as conversas para ver se há como ter algum parcelamento”, disse o superintendente jurídico do Cruzeiro, Flávio Boson.

“Também estamos dialogando sobre o caso do Ábila. Quando chegar a oportunidades, também conversaremos sobre o caso do Paulo Bento e da comissão técnica, que também está na comissão arbitral da Fifa. Acho que, de valores grandes e que estão perto de vencer, são esses aí”, completou.

A quarta dívida cruzeirense é com o treinador português Paulo Bento. O clube tem uma dívida com o ex-comandante do clube e sua comissão técnica que chega a pouco mais de R$ 1 milhão. E é outro caso que a Raposa buscará discutir por uma acordo na Fifa. O treinador em si tem R$ 600 mil a receber, além de R$ 100 mil para quatro membros de sua comissão técnica.

Todos os casos, juntos, geram uma dívida total de R$ 15 milhões. Por duas vezes, o clube foi punido pela entidade por causa de dívidas. A primeira foi a perda de seis pontos na Série B por causa de uma dívida pelo volante Denílson. A outra a proibição de registrar novos jogadores por dívida relacionada ao atacante Willian.

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