Cruzeiro faz perícia e comprova legalidade de e-mails do Zorya
Clube ucraniano alega não ter feito acordo sobre dívida de Willian. Raposa contratou perícia para mostrar veracidade de mensagens
Clube ucraniano alega não ter feito acordo sobre dívida de Willian. Raposa contratou perícia para mostrar veracidade de mensagens
O Cruzeiro decidiu contestar a punição dada pela Fifa por causa de uma dívida mantida com o Zorya Luhansk (UCR) pela compra do atacante Willian. E para isto, decidiu comprovar que o clube ucraniano teve acerto para acordo para pagamento de tal débito.
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O clube publicou uma nota em seu site explicando que pediu uma perícia dos e-mails trocados entre a Raposa e o Zorya, que demonstrariam que as mensagens vinham de endereços creditados na Fifa pela equipe da Ucrânia, que alega que houve falsificação da assinatura e carimbos nas mensagens. O que dá mais fatores para que os mineiros peçam a revisão de tal pena.
A perícia, feita por Guilherme Rodrigues Pereira, da empresa DGP TI, especializada em casos do tipo, será anexada ao recurso que o Cruzeiro entrou na Fifa para poder reverter a decisão, que proíbe a Raposa de registrar novos jogadores enquanto não pagar a dívida.
O débito é estimado em cerca de R$ 1,1 milhão e, segundo o clube mineiro, já existiria um acordo para que o pagamento de tal valor fosse feito, através de uma empresa sediada na Estônia.
Leia a íntegra da nota do Cruzeiro sobre os e-mails e o acordo com o Zorya (extraído do site oficial do clube)
Após o FC Zorya alegar à FIFA que não reconhecia o acordo feito pela dívida referente à negociação envolvendo o atleta Willian Bigode, o Cruzeiro acionou um profissional da área de tecnologia da informação e realizou uma perícia nos e-mails trocados com o time ucraniano.
O objeto da análise consistiu em identificar se quatro mensagens de e-mail (duas enviadas ao Cruzeiro e duas enviadas à FIFA, mas encaminhadas ao Cruzeiro) tiveram a mesma origem, isto é, o endereço de e-mail oficial do FC Zorya, cadastrado no Sistema FIFA/TMS.
A perícia feita pelo professor Guilherme Rodrigues Pereira, da empresa DGP TI – Soluções em Tecnologia da Informação, apontou que todos os e-mails (sejam os que confirmam o acordo, ou os que são alegados como inverídicos), têm a mesma procedência, ou seja, o Datacenter da Google G-Suites, que hospeda os e-mails do FC Zorya.
Trata-se de mais um forte elemento da boa-fé do Cruzeiro, que reforça a veracidade dos conteúdos abordados na formalização do acordo.
O Clube anexou o documento na petição de reconsideração junto à Fifa.
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(Crédito da foto: Divulgação/Site Oficial do Cruzeiro)