Corinthians ameaça não jogar mais o Brasileirão se volta do público aos estádios for liberada apenas no Rio
Andrés Sanchez quer que todos os times da Série A tenham a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade
Andrés Sanchez quer que todos os times da Série A tenham a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, usou seu perfil no Twitter para se manifestar sobre a volta do público aos estádios, mesmo o Brasil ainda enfrentando as consequências da pandemia do novo coronavírus. O mandatário alvinegro afirmou que, não forem as mesmas condições para todos, a equipe do Parque São Jorge não entrará em campo.
“O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos não entraremos em campo”, escreveu Andrés.
O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos não entraremos em campo
— Andres Sanchez (@andresanchez63) September 19, 2020
A fala de Andrés Sanchez se refere a medida da prefeitura do Rio de Janeiro, que liberou a volta do público aos estádios já a partir de outubro – a expectativa é de que a partida entre Flamengo e Athletico Paranaense, que será disputada no Maracanã, no dia 4, em jogo válido pela 13ª rodada do Brasileirão, receba 1/3 da capacidade do estádio, ou seja, cerca de 20 mil torcedores.
“As Regras de Ouro deverão ser seguidas. Temos duas semanas para que a federação, os administradores do estádio e a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro se ajustem. E pronto. Maiores de 60 anos, por favor, fiquem em casa. E menores de 12, também”, disse o prefeito Marcelo Crivella em entrevista coletiva nesta sexta-feira (18).
“Faremos um apelo à CBF no sentido de que possa nos ajudar pra que o Maracanã seja uma alternativa à praia, que é hoje talvez o maior problema do Rio de Janeiro, com grandes aglomerações de pessoas sem máscara. Se o jogo puder ser às 11h, vai ser ótimo para nós”, acrescentou Crivella, que ainda justificou. “Estamos falando de 20 mil pessoas no Maracanã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias do Rio de Janeiro.”
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