Eliminatórias começam na segunda semana de outubro
Uma publicação do jornal “New York Times” revelou que vários clubes europeus têm feito pressão na FIFA para que tenham uma compensação financeira caso seus atletas convocados para Eliminatórias da América do Sul se contaminem com a Covid-19. A região abriga atualmente o pico da doença no mundo.
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A FIFA entende, porém, que há contradição no pedido, já que a Europa, mesmo em números menores, também ainda vive a pandemia da doença e segue tendo partidas normalmente, inclusive com retorno de público em alguns lugares – a final da Supercopa da UEFA teve 30% de lotação do estádio em Budapeste, na Hungria.
Segundo o “New York Times”, os clubes em nenhum momento solicitaram a liberação dos jogadores das convocações por preocupação, mas têm feito intensa pressão para que a FIFA reforce as medidas sanitárias ou compensem financeiramente um futuro prejuízo que possam ter sem seus principais atletas.
Se os clubes europeus não pediram a liberação dos atletas, outra liga já o fez, mesmo sem a permissão oficial da FIFA. A Major League Soccer (MLS), principal liga norte-americana de futebol, já revelou que não liberará atletas para as Eliminatórias da América do Sul.
A FIFA decidiu no mês passado que, com a pandemia, os clubes não são mais obrigados a liberarem jogadores para amistosos, e sim apenas para competições oficiais, como Eliminatórias da Copa do Mundo, Eliminatórias da Eurocopa, Liga das Nações, etc.
O Brasil tem 18 dos 23 jogadores convocados por Tite para os jogos contra a Bolívia, no dia 9, e o Peru, no dia 13 de outubro, atuando em ligas europeias.