Atlético-MG: Keno rebate Renato Gaúcho após frase polêmica do treinador
Foto: Pedro Souza / Atlético
Líder do Brasileirão com 24 pontos, o Atlético é apontado por muitos como um dos favoritos ao título. O técnico Renato Gaúcho, do Grêmio, foi além após o time ser derrotado pelo Galo por 3 a 1 no último domingo, no Estádio do Mineirão.
Segundo Renato, o Atlético teria a obrigação de conquistar o Brasileiro, uma vez que esta é a única competição disponível para os mineiros. Diferentemente de outros times, que disputam dois ou três torneios ao mesmo tempo.
Na entrevista coletiva, o atacante Keno rebateu à declaração do comandante gremista. A fala de Renato gerou muita repercussão entre os torcedores atleticanos.
“É um fator que favorece um pouco o Atlético, mas não tem que dizer que temos a obrigação de ser campeão, o campeonato é difícil, tem Grêmio, Inter, São Paulo, o Flamengo. No ano passado, o Flamengo ganhou Libertadores e Brasileiro. A gente não quer saber se tem outros times que vão disputar Copa do Brasil e Libertadores. A gente tem que focar aqui. O Atlético só está disputando o Brasileiro, então vamos buscar o Brasileiro”, disse o atacante.
“Temos que concentrar aqui e esquecer o que eles dizem lá. É bola para frente”, completou Keno.
Relembre o que disse Renato
Após o revés para Galo, Renato destacou o fato do rival ter apenas o Brasileiro como foco principal na temporada. Para ele, ‘semanas cheias’ acabam sendo vantajosas em relação aos demais adversários.
“É uma vantagem extraordinária em um campeonato como o Brasileiro. Não só o Atlético-MG, de repente tem outros grandes assim. Tem obrigação de brigar pelo título. Para o treinador, é a melhor coisa do mundo. Semana sempre cheia”, avaliou.
“Não tem desgaste, recupera, treina vários esquemas e sempre enfrenta equipe cansada. Ele, com a equipe descansada. As equipes que não estão disputando outras competições têm obrigação de brigar pelo título. Eu prefiro ter o desgaste e estar disputando todas as competições como o Grêmio está. É o preço que se paga. Por mais que o grupo seja grande, por melhor que seja, é sofrimento grande”, completou.
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