Williams anuncia venda total da equipe para fundo de investimento dos EUA
O que era esperado, aconteceu: nas primeiras horas da manhã dessa sexta-feira, 21 de agosto, a Williams anunciou a venda total da equipe de Fórmula 1 para a Dorilton Capital, fundo de investimentos dos Estados Unidos.
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“A revisão estratégica do negócio da equipe prova que tanto a Fórmula 1 e a Williams tem sua credibilidade e valor”, comentou Claire Williams, filha de Frank Williams e atual diretora esportiva da equipe.
“Quando nós iniciamos o processo (de venda da equipe) queríamos um parceiro que tivesse a mesma paixão e valores do nosso time para nos ajudar nessa reorganização e destravasse nosso poder de investimento”, completou Claire.
A iminente venda da Williams com toda sua estrutura de F1 começou a ganhar contornos mais reais no fim do último mês de maio com a procura de um parceiro para o time de Grove.
O conglomerado registrou queda de receita considerável: dos £ 176,5 milhões (R$ 1,17 bilhão) registrados em 2018 para £ 160,2 milhões (R$ 1,06 bilhão) no ano passado. Só a escuderia de F1 caiu de £ 130,7 milhões (R$ 870,1 milhões) em 2018 para £ 95,4 milhões (R$ 635,1 milhões) no ano passado, com prejuízo total de £ 10,1 milhões (R$ 67,2 milhões), na comparação com o lucro acumulado de £ 16 milhões (R$ 106 milhões) em 2018.
“Acreditamos que eles são os parceiros ideais para a companhia. Procuraremos com nosso estilo de investimento flexível, permitir que eles tenham foco total em voltar para a parte da frente do grid”, ressaltou Matthew Savage, presidente do fundo de investimentos com sede em Nova York.
Fundada em 1977 por Frank Williams e Patrick Head, a equipe é a terceira maior vencedora da Fórmula 1 com 114 triunfos, atrás da Ferrari, com 238 triunfos; e da McLaren, com 182. São nove títulos mundiais de construtores e sete de pilotos.
Uma curiosidade: a Williams é a equipe que mais abrigou brasileiros na história do país na F1. Foram seis, os pilotos que sentaram em um cockpit de Groove: Nelson Piquet (1986-87), Ayrton Senna (1994), Antonio Pizzonia (2004-2005), Bruno Senna (2012), Rubens Barrichello (2010-2011) e Felipe Massa (2014-2017).
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