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Campeão da Copa do Brasil e da Sul-Americana pelo Athletico Paranaense, o treinador conseguiu colocar o Corinthians na final do Paulistão de 2020
O treinador Tiago Nunes valorizou a classificação do Corinthians para a final do Campeonato Paulista desta temporada. O time alvinegro alcançou a quarta participação seguida na decisão estadual após vencer o Mirassol, na Arena, por 1 a 0.
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Campeão da Copa do Brasil e da Sul-Americana pelo Athletico em sua jovem carreira, Tiago Nunes ressaltou que participar de uma decisão com o Corinthians é “diferente”. “Mesmo já tendo outras conquistas anteriores, como a Copa do Brasil, alguns estaduais, participar de uma final com o Corinthians é diferente, especial. Vamos tentar desfrutar desse momento único com os jogadores”, disse em entrevista à TV Corinthians.
“Sentimento de fé, de crença, de muito trabalho, de muita confiança no que a gente vinha desenvolvendo. Repeti inúmeras vezes, mesmo que tenha passado despercebido essas inúmeras vezes, que uma equipe se constrói com tempo, com repetição, com muitos jogos, enfrentando diferentes contextos competitivos, e as coisas foram se encaixando agora após essa parada. A gente conseguiu organizar muitas coisas com os atletas, tivemos a competência dos jogadores dentro de campo para colocar em prática o que a gente vinha planejando, casado com os resultados, atuações consistentes”, continuou Tiago Nunes.
O treinador do Corinthians viu um jogo equilibrado contra o Mirassol na Arena. Tiago Nunes ressaltou a força do time de Ricardo Catalá. “Foi um jogo equilibrado, tendo em vista que enfrentamos um adversário que se organizou muito bem defensivamente, uma equipe que já tinha dado mostras que tem qualidade tática e jogadores com bom potencial técnico para disputar uma semifinal. Não foi à toa que chegaram a esse momento”, comentou.
“Um jogo de muita paciência, em que a equipe teve que circular muito a bola até encontrar as melhores chances, os melhores espaços para conseguir chegar no último terço, uma equipe que se fechou às vezes com uma linha de seis, de cinco, então é difícil conseguir um espaço para infiltrar, muito dependente de movimentos, de desequilíbrios no um contra um, nos chutes de fora da área, e também uma equipe que tem uma transição forte e que em alguns momentos tivemos que correr para trás, fazer faltas… E foram nessas bolas paradas que o Mirassol encontrou algumas situações que rondaram a nossa área”, completou o treinador do Corinthians.
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