O Atlético foi a equipe que mais contratou no Brasil no período da pandemia. Sem receitas, o clube contou com a ajuda de investidores para atender os pedidos do técnico Jorge Sampaoli. Ao todo foram sete contratações até o momento, mas este número deve aumentar até o início e durante o Campeonato Brasileiro.
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Rubens Menin, empresário de muito sucesso no ramo da engenharia, se dispôs a contribuir não somente com a vinda de reforços, mas também teve papel fundamental no caso Maicosuel, quando o Atlético se viu de mãos atadas com a sentença da Fifa.
Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, detalha como surgiu o contato inicial com Menin e as condições colocadas por ele para investir no clube.
“Preocupado com a situação do financeira, fui atrás do Rubens Menin. É uma pessoa com quem eu tinha relacionamento. Não era intenso como hoje. Tive uma conversa com ele: “Rubens, você teve sonho de fazer o estádio, mas de que adianta termos um estádio em dois anos e meio se não tivermos torcida entusiasmada e o clube estiver mal? Temos que pensar agora. Temos que pensar em montar um time bom desde já”. Ele entendeu o que eu estava falando. Ele disse que iria me ajudar, sob condições: organizar o Atlético, trazendo auditorias, e levantar questões do passado do clube para entender como chegamos a essa situação. Eu disse que era o que eu queria”, conta.
Fora da Copa do Brasil e Sul-Americana, o Galo quer fazer bonito no Campeonato Brasileiro. Sette Câmara, porém, vislumbra algo grande ao projetar o futuro.
“Acredito que vamos fazer um bom papel no Brasileirão deste ano, mas o Atlético de 2021 vai ser muito mais forte. O de 2022, para inaugurar a arena, mais ainda.Estamos imprimindo um selo de qualidade organizacional. Os parceiros nos ajudaram financeiramente, principalmente nos investimentos para contratação de jogadores. Dinheiro chama dinheiro’, concluiu.
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