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Com Neymar e Mbappé em campo, PSG pressiona do começo ao fim, supera o time alemão por 3 x 0 e chega à decisão inédita
Nesta terça (18), Paris Saint-Germain e RB Leipzig se enfrentaram no estádio da Luz, em Lisboa, pela semifinal em jogo único da Champions League. Com gos de Marquinhos, Di María e Juan Bernat, o clube francês venceu pelo placar de 3 x 0 e se classificou pela primeira vez para a decisão da competição continental, que acontece no próximo domingo (23) diante do vencedor de Lyon x Bayern de Munique.
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Antes do jogo, o craque Neymar mandou o recado pelas redes sociais: “O pai acordou online…salve pra geral e vamo que vamo”. Mostrando-se bastante concentrado na chegada ao estádio, o jogador escolheu a música “Toma”, da cantora Luísa Sonza, como trilha-sonora.
Recuperado de lesão no tornozelo, Mbappé entrou em campo como titular. Porém, o goleiro Keylor Navas, lesionado, deu lugar à Sergio Rico. O técnico Thomas Tuchel também optou por deixar Icardi no banco de reservas e escalou Paredes no meio de campo. Do outro lado, a equipe alemã não teve desfalques.
O primeiro tempo
Logo aos cinco minutos, a primeira grande chance. De quem? Dele, Neymar, que deu toque de bico após receber passe de Mbappé, mas a bola carimbou caprichosamente a trave esquerda antes de sair para fora. No minuto seguinte, Mbappé faz o gol, porém invalidado pelo árbitro holandês Björn Kuipers por mão na bola de Neymar durante o lance.
O Paris Saint-Germain seguiu pressionando e aos 11 minutos abriu o marcador com o zagueiro brasileiro Marquinhos, que balançou as redes em cabeceio depois de falta batida por Di María no lado direito. Cinco minutos mais tarde, Mbappé recebeu lançamento de Herrera dentro da área, bateu para o gol, mas Gulacsi defendeu.
O RB Leipzig assustou aos 24 minutos em jogada envolvendo Laimer e Poulsen, mas a bola foi para fora do gol. Dez minutos depois, Neymar cobra uma falta de forma genial, desviando da barreira, mas a bola novamente bate na trave.
Com mais que o triplo de faltas cometidas que o PSG (13 x 4), o RB Leipzig tentava conter o ímpeto ofensivo do time francês, o que durou até os 41 minutos. Herrera ficou com a bola após falha da defesa adversária, tocou para Neymar que passou de letra para Di María. De frente para o gol, o argentino finalizou com precisão: 2 x 0.
Marquinhos subiu alto para cabecear e assinalar o primeiro gol da vitória do PSG sobre o RB Leipzig (Foto: Reprodução/ Twitter Paris Saint-Germain Brasil)
A etapa final
O primeiro tempo terminou com 67% de posse de bola do PSG. Por conta disso e atrás no placar, o time alemão esboçou uma reação e aos sete minutos ameaçou o gol de Rico com chute pela esquerda, mas a bola de novo tomou o caminho longe do gol.
Pouco depois, o Paris voltou a atacar e, após disputar lance com Herrera, Mukiele cai no gramado, reclama de falta, no entanto a bola chega à Di María, que cruza e Juan Bernat manda a bola de cabeça para as redes. Com auxílio do sistema de VAR, o lance é validado e o PSG anota o terceiro gol.
Em alguns lampejos de inspiração, o time alemão chegava com certo perigo ao gol de Sergio Rico, mas eram os franceses que continuavam dando as cartas e propondo o jogo.
Perto dos 40 minutos, Tuchel decidiu começar a preservar seus jogadores e promoveu mudança tripla: saíram Herrera, Mbappé e Di María para as entradas de Verratti, Choupo-Moting e Pablo Sarabia.
Em sua primeira participação, Sarabia faz jogada em velocidade e cruzou para o meio da área, mas Neymar não conseguiu finalizar bem.
Sem conseguir criar, o RB Leipzig ficou atrás enquanto o Paris Saint-Germain tocava a bola deixando o tempo passar e o placar terminou inalterado até o apito final, selando o triunfo francês por 3 x 0.
Que trio de craques do Paris Saint-Germain! (Foto: Reprodução/ Twitter Uefa Champions League)
O Paris Saint-Germain agora aguarda o vencedor do confronto entre Lyon e Bayern de Munique para a decisão da Champions League 2019/20, mais uma vez em duelo único, que acontece no próximo domingo (23), a partir das 16h00 (horário de Brasília), também no estádio da Luz, em Lisboa, Portugal.
