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New York Times destaca que Neymar “finalmente cresceu” e virou “Adulto Ney”: “Permitiu uma mudança”

Diário norte-americano exaltou o processo de amadurecimento de Neymar

Por Bruno Romão em 23/08/2020 10:36 - Atualizado há 4 anos

Divulgação/PSG

Diário norte-americano exaltou o processo de amadurecimento de Neymar

Antes da grande final da Champions, o diário “New York Times” dedicou uma publicação para destacar o amadurecimento de Neymar. Durante boa parte da carreira, o craque foi tratado como “menino”, alcunha que mudou para “adulto Ney”. Apesar das brincadeiras sobre o termo, o veículo afirma que, apesar do memes, o processo de conversão representa um grande passo que o jogador deu em sua vida.

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“Há anos Neymar é conhecido no Brasil como ‘menino’, o menino. A princípio foi admiração, apelido adquirido enquanto era superastro em construção no Santos. Posteriormente, o sentido mudou: referia-se à ideia de que Neymar, mimado por seu pai/agente e mimado por seus treinadores e seus clubes, vivia uma espécie de puberdade permanente

“O corte de cabelo de Neymar em Lisboa, onde no domingo enfrentará o Bayern de Munique na final da Liga dos Campeões, foi o seu reconhecimento e contribuição para o meme, prova de que a membrana que separa o virtual do real é permeável. Mais do que isso, mostrou um jogador confortável o suficiente, mesmo às vésperas do que pode vir a ser as duas semanas marcantes de sua carreira, para brincou um pouco com sua própria identidade. Um homem autoconsciente o suficiente para se referir, com um toque de ironia, ao menino que um dia foi“, afirmou a publicação.

O artigo do jornalista Rory Smith fez um apanhado geral da trajetória de Neymar no PSG. Dessa forma, recapitulou as polêmicas, lesões e tentativa de retorno ao Barcelona até sua “redenção” nesta temporada. Portanto, o profissional finalizou exaltando que o brasileiro se tornou menos individualista e não vê mais o clube francês como “prisão”.

“Ele se permitiu mudar conforme seu ambiente mudou. Percebeu que uma equipe que está sendo construída em torno dele não é uma prisão, mas uma plataforma. Talvez seja essa a diferença: Neymar, o menino, foi informado que precisava fazer tudo sozinho. Neymar, o adulto, sabe que não precisa”, concluiu.

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