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Mudança na regra do uso do árbitro de vídeo tem intenção de evitar que torcida acredite que VAR toma as decisões, de acordo com a entidade
O VAR voltou a ser polêmica no último final de semana, com Botafogo e Santos reclamando da atuação do árbitro de vídeo em lances polêmicos de suas respectivas partidas. E uma mudança nas regras da Fifa tentará afastar um pouco de tais controvérsias.
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De acordo com o blog de Marcel Rizzo, no Uol Esporte, a Fifa alterou as regulações do uso da tecnologia a partir de 1/6. Na mudança, a entidade recomenda que os árbitros vão até a cabine onde está o monitor mais vezes, até mesmo para lances considerados ‘objetivos’, como impedimentos e se a bola entrou ou não dentro do gol. O motivo alegado pela federação máxima do futebol é de reafirmar a autoridade do árbitro de campo sobre tais lances.
Nas regras originais, apenas em lances considerados ‘subjetivos’ o árbitro poderia procurar o monitor para tomar a decisão. A medida foi tomada após uma pesquisa que revelou que muitos torcedores desconfiavam que seria a equipe da arbitragem de vídeo que decide a marcação dos lances e não o árbitro principal.
A medida deve, na visão da Fifa, deixar claro que o VAR atua apenas como ‘ferramenta’ da arbitragem e não como uma espécie de ‘muleta’ usada em lances polêmicos. O texto da regra afirma que, inicialmente, o árbitro é recomendado a fazer a sinalização típica da revisão do lance em vídeo antes de, possivelmente, não precisar rever o lance e se apoiar na arbitragem de vídeo.
Fim de semana do VAR e suas polêmicas
Em duas partidas do Brasileirão, o árbitro de vídeo causou polêmicas e até um ‘protesto’. No sábado (29), o Botafogo viu dois de seus gols na derrota para o Inter anulados por intermédio da tecnologia, em apenas um deles houve consulta ao monitor. Tal marcação gerou a revolta de Gatito Fernández, que quebrou o monitor do VAR ao final da partida.
No domingo (30), outro jogo que teve dois gols anulados de uma mesma equipe, o Santos. Na derrota para o Flamengo, ambos os lances tiveram presença da arbitragem de vídeo, mas a demora para verificar a validade ou não dos gols gerou revolta dos santistas.
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