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Em temporada apertada devido a pandemia, clubes terão outras competições até fevereiro de 2021 enquanto jogam sem público e com risco de contaminação
Lucas Figueiredo/CBF
Em temporada apertada devido a pandemia, clubes terão outras competições até fevereiro de 2021 enquanto jogam sem público e com risco de contaminação
O Brasileirão começou no último fim de semana, mas ao invés dos tradicionais 10 jogos apenas 6 aconteceram por diferentes razões. Enquanto três partidas foram adiadas devido as finais dos estaduais da Bahia e de São Paulo, um confronto em específico foi adiado devido a contaminação de 10 jogadores do Goiás poucas horas antes do duelo acontecer no domingo.
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Com isso, o coro pela paralisação do Brasileirão ganhou ainda mais força por torcedores, jornalistas, jogadores e dirigentes que entendem que a condição atual que o país vive ainda é complicada para a realização do campeonato. No entanto, o assunto ainda envolve muitos lados e uma paralisação poderia causar danos expressivos para cada interessado na continuidade da competição.
O principal problema para os clubes é relacionado a parte financeira. Sem a presença dos torcedores, as equipes já perdem uma grande parte de renda com os ingressos comercializados. Equipes que lotam seus estádios como Flamengo e Corinthians sentem ainda mais falta pois apenas no Brasileirão de 2019 cada um faturou R$ 53,4 e R$ 31,5 milhões, respectivamente. Além disso, sem a realização de jogos os clubes não podem ter a exposição de patrocínios e transmissão televisa, coisas que ajudam demais os cofres das equipes.
Com empresas e as emissoras, ambas as situações firmaram contratos com cada um dos 20 clubes e pagaram por estamparem seus logos em uniformes e placas de publicidade. Então, a luta por manter o campeonato abrange todos os interessados que não entram em campo.
Por outro lado, funcionários e familiares dos clubes correm grande risco de se infectarem mesmo com o protocolo sendo seguido à risca. Casos como o do Goiás que afirma ter seguido as regras de proteção, mas mesmo assim contou com 10 jogadores contaminados horas antes do jogo diante do São Paulo podem acontecer a cada rodada. O pior de tudo é a possibilidade de infectar familiares e funcionários que não possuem os mesmos recursos para se tratarem.
Outros países
Muitos relacionam o início do Brasileirão com a volta dos principais campeonatos europeus. Quase todos os principais países liberaram a volta do futebol ao mesmo tempo, mas todos relacionaram a situação da pandemia que foi controlada com a volta de todas as atividades cotidianas. No Brasil, a pandemia de coronavírus ainda atinge cerca de 1000 pessoas diariamente e apresenta um alto número de pessoas contaminadas todos os dias.
E para você, torcedor. O Brasileirão deveria ter começado? Vote na enquete abaixo!
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