Como se planejar para ser jogador de futebol
Ser jogador de futebol é sonho de várias crianças e adolescentes. Não basta contar apenas com a sorte de ser encontrado por um olheiro, outros cuidados devem ser tomados para que o objetivo vire realidade.
Ser jogador de futebol é sonho de várias crianças e adolescentes. Não basta contar apenas com a sorte de ser encontrado por um olheiro, outros cuidados devem ser tomados para que o objetivo vire realidade.
Você sabe como se planejar para ser jogador de futebol? Se você compartilha do sonho de ser um atleta profissional, que é um dos mais comuns entre os brasileiros, então precisa de um bom planejamento de carreira.
O Brasil tem, atualmente, cerca de 29 mil jogadores profissionais ativos. Desses, 8 em cada 10 ganham até R$1.000,00. Ou seja, dá para afirmar que a vasta maioria dos atletas não têm as carreiras que sonharam ter.
Se você quer realizar o sonho de vestir a camisa do seu time do coração e, quem sabe, até mesmo da Seleção Brasileira, precisa aprender como se planejar para ser jogador de futebol.
Confira as nossas dicas abaixo!
Como se planejar para ser jogador de futebol em 5 áreas
1. Proteção jurídica
A realidade de um jogador de futebol no Brasil não é simples. Enquanto alguns atletas, que jogam em grandes times de São Paulo ou do Rio de Janeiro, conseguem exposição pública para se proteger de abusos, jogadores de times pequenos de outros estados não têm tanta sorte.
Por isso, é importante ter apoio jurídico para analisar contratos, verificar contextos e garantir que você não está sendo enganado por clubes ou empresários. O escritório de advocacia Maria Pessoa, por exemplo, é focado nesse tipo de apoio e atua com muitos profissionais pelo Brasil.
2. Preparação física
Hoje em dia, o futebol é um esporte muito físico. Basta ver como alguns dos grandes nomes que se destacaram nos últimos anos, como Cristiano Ronaldo, Mbappe ou Haaland são atletas de grande força física, velocidade e explosão.
Por causa disso, é importante que o jovem comece a focar no seu desenvolvimento físico para ter uma vantagem importante no esporte. Mesmo quando já tiver um contrato profissional, o atleta não pode se descuidar da parte física, mantendo um ritmo alto durante toda a carreira.
3. Fundamentos técnicos
Se você ver vídeos sobre o início da carreira de profissionais de sucesso, como Cristiano Ronaldo ou Kobe Bryant, verá um padrão em comum: a prática constante dos fundamentos técnicos.
É normal ter um certo talento “natural” para jogar bola. Nós assistimos futebol o tempo todo e praticamos muitas vezes nas ruas, em casa ou em quadras com os amigos. No entanto, esse talento “natural” deve ser lapidado com constantes horas de prática.
Isso é importante para que o atleta possa reduzir ao máximo o fator “sorte” das suas jogadas. Assim, quando ele der um chute de fora da área, por exemplo, ele não está rodando os dados esperando “pegar bem na bola” e contar com o famoso “Sobrenatural de Almeida” para um gol, mas sim saberá exatamente o que está fazendo constantemente.
4. Conhecimentos táticos
Uma reclamação comum que os técnicos europeus fazem de atletas brasileiros é que eles são muito bons tecnicamente, mas falta conhecimento e aplicação tática.
Isso é um problema pois o futebol está cada vez mais tático e com inovações a todo momento. Basta ver a última década, por exemplo. Pep Guardiola tirou da cartola uma posição que existia nos anos 40 na Argentina, o tal “falso 9”, e fez de Messi um dos maiores da história.
Depois, o mesmo treinador inventou o “lateral invertido”, que é um lateral que joga por dentro do campo, em vez de dar amplitude pelos lados.
No Liverpool, o técnico alemão Jurgen Klopp popularizou o seu Gegenpressing, que já havia gerado um vice-campeonato europeu com o Borussia Dortmund.
Na Itália, Gian Piero Gasperini fez a melhor temporada da história da Atalanta com um esquema tático que contam com “falsos zagueiros”. Para dar superioridade no meio de campo e mais força defensiva, os zagueiros do time abrem como laterais e começam jogadas desde o campo de defesa.
Ou seja: é essencial que um atleta profissional conheça essas particularidades táticas e possa exercê-las em campo, executando as funções que o treinador pede.
5. Plano de carreira
Muitos atletas profissionais tiveram carreiras muito abaixo do esperado porque não tiveram um plano de carreira focado. Estamos falando de jogadores que chegaram ao topo do mundo e desceram rapidamente pois não souberam para onde prosseguir.
Para enfrentar a dificuldade de um mundo de alta performance e que não perdoa o erro, é importante que o atleta tenha um plano de carreira estabelecido. É claro que alguns fatores estão além do seu controle, como os resultados obtidos pelo time. Afinal, o jogador só consegue controlar o seu próprio esforço e não os seus companheiros de equipe.
No entanto, é possível formular planos ajustáveis, de modo a ter uma visão do que o atleta quer alcançar na carreira. Será que o objetivo é se tornar um grande nome da história de um time brasileiro? Então faz sentido aceitar propostas para ir jogar em clubes do mundo árabe ou do futebol chinês? Não, né?
Já se o objetivo for faturar o máximo possível, propostas que são esportivamente pouco atraentes, mas com faturamento alto, podem ser mais adequadas.
E aí, aprendeu como se planejar para ser jogador de futebol? É claro que alcançar esse sonho é difícil, mas é um caminho possível de se percorrer com dedicação.
Se você pudesse escolher, em qual time gostaria de jogar?