Home DESTAQUE Após ouro olímpico em 2016 , Neymar vive ‘jejum’ de títulos e acumula polêmicas pela seleção

Após ouro olímpico em 2016 , Neymar vive ‘jejum’ de títulos e acumula polêmicas pela seleção

Além da medalha de ouro com o time sub-23, Neymar tem apenas um título conquistado com a seleção brasileira

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.
Buda Mendes/Getty Images

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Além da medalha de ouro com o time sub-23, Neymar tem apenas um título conquistado com a seleção brasileira

Há exatos quatro anos, o Brasil liderado por Neymar superava a seleção da Alemanha e conquistava a primeira medalha de ouro do futebol brasileiro na Olimpíada. O feito conquistado na Rio-2016 serviu como uma resposta de Neymar, que logo após a conquista desabafou e não perdeu a oportunidade de alfinetar os críticos.

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Parafraseando o desabafo de Zagallo depois da conquista da Copa América em 1997, Neymar disparou. “Fazer o quê? Vão ter que me engolir. O quanto falaram da gente, e nós respondemos com futebol. É uma das coisas mais felizes que aconteceram na minha vida, estou muito feliz”, disse o craque em entrevista à TV Globo.

Após a conquista do ouro olímpico, porém, Neymar vive um ‘jejum’ de títulos com a seleção brasileira. Desde 2016, o Brasil disputou a Copa do Mundo de 2018 e a Copa América de 2019, mas o camisa 10 passou longe do protagonismo nas duas competições. Além disso, acumula polêmicas.

Na Copa do Mundo de 2018, Neymar chegou para a disputa da competição em junho ainda em fase final de recuperação de uma lesão sofrida pelo PSG meses antes, em fevereiro, e não conseguiu render 100% do esperado. Para piorar a situação, o atacante ficou marcado pela fama de cai-cai e recebeu críticas da imprensa brasileira e internacional, sendo alvo também dos adversários.

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Sem o brilho do craque do time, o Brasil acabou sendo eliminado pela Bélgica nas quartas de final da Copa. Edu Gaspar, então coordenador da seleção, deu uma entrevista defendendo o atacante e afirmando que não é fácil ser Neymar. “Se ele dá um sorriso, é criticado e elogiado, se não dá entrevista, é criticado e elogiado. Por isso não é fácil. Chega a dar pena o que esse menino sofre. Ele é um dos que menos reivindicou alguma coisa, cumpriu com as normas e não fez nenhum pedido especial”, disse Edu Gaspar na época. A fala não pegou muito bem e Neymar acabou recebendo a fama de mimado.

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Logo após a queda no mundial, com Neymar sendo ainda o principal alvo das críticas, o técnico Tite escolheu o atacante para ser o capitão fixo da seleção – o que gerou ainda mais debate e críticas. Após o jogador agredir um torcedor adversário na França, Galvão Bueno afirmou que o camisa 10 não tinha perfil para ser capitão do Brasil.

“O Neymar não pode ser capitão depois do que aconteceu na França. Não pode. O Tite que escolha. Ser convocado, claro que tem que ser. Não vi a comissão técnica, imediatamente, falando com ele. O Tite disse: “Eu vou conversar com ele”. O Douglas Costa, quando teve aquele ato horroroso de cuspir no adversário, não foi convocado. Neymar não tem perfil para ser capitão da seleção brasileira”, disse o narrador durante o programa ‘Bem, Amigos’.

A chance perfeita para mudar a opinião da torcida e da imprensa seria na Copa América de 2019, disputada no Brasil, mas às vésperas da estreia veio a polêmica acusação de estupro e agressão contra a modelo Naija Trindade. Apesar do apoio de Tite, da comissão técnica e dos companheiros no caso, Neymar acabou sendo cortado da disputa da competição por lesão. E com Daniel Alves como capitão, a seleção conquistou o torneio superando Argentina na semifinal e o Peru na decisão.

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Por causa da pandemia provocada pelo coronavírus, o Brasil ainda não jogou em 2020, e a Copa América que seria disputada esse ano na Argentina acabou sendo adiada para 2021 – essa deve ser a próxima oportunidade de Neymar voltar a conquistar um título pela seleção, lembrando que em 2022 já tem a Copa do Mundo no Catar.

Pela seleção brasileira, Neymar conquistou apenas a Copa das Confederações de 2013, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, com a equipe principal. Apesar disso, o atacante é o terceiro maior artilheiro do Brasil, com 61 gols marcados em 100 partidas oficiais, segundo dados do Futdados.

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