Prejuízo expressivo: veja quanto Brasil perde sem o GP de F1?
Desde sua entrada na Fórmula 1 na década de 70, GP do Brasil nunca havia ficado de fora de uma temporada
Divulgação
Desde sua entrada na Fórmula 1 na década de 70, GP do Brasil nunca havia ficado de fora de uma temporada
Diante do cenário de pandemia vivenciado em alguns países, a F1 oficializou na última sexta-feira (24), o cancelamento de três provas programadas para a temporada 2020. Além do GP de Austin, nos Estados Unidos, e do da Cidade do México, o GP de Interlagos, previsto para ocorrer no dia 15 de novembro, foi removido do cronograma da principal categoria automobilística neste ano.
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O cancelamento do GP Brasil que é inédito desde que o país passou a integrar o quadro de provas da F1, em 1973, representará uma perda expressiva nos cofres da cidade de São Paulo. Na temporada passada, o GP de Interlagos proporcionou um impacto de R$ 361 milhões a mais na economia do município, um crescimento de mais de 8%, se comparado com a temporada anterior. É bem verdade, que sem a presença do público, estes números seriam reduzidos de forma significativa.
Para deixar o circuito pronto para receber a prova, a Prefeitura de São Paulo gastou na época R$ 51,7 milhões. Diante do cancelamento do evento, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, já cancelou a licitação no valor de R$ 48 milhões, que serviria para reformar o autódromo.
Na prova da temporada passada, 158 mil pessoas estiveram em Interlagos nos três dias do evento, registrando assim o melhor público desde a temporada 2001. Diante da pandemia, este cenário de presença de público é descartado no esporte, tendo em vista que o mesmo “vende aglomeração”, algo fora da realidade atual.
