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“Operação Fifa”: veja quais dívidas o Cruzeiro pretende quitar com arrecadação de doações

Por Cido Vieira em 10/07/2020 16:20 - Atualizado há 4 anos

Divulgação - Cruzeiro

Raposa tem tido um retorno positivo dos torcedores em poucos dias de campanha

Os torcedores do Cruzeiro resolveram abraçar de vez a “Operação Fifa” para tirar o time de uma situação delicada. Mergulhado em uma crise financeira, o clube mineiro através de sua nova diretoria resolveu criar uma movimentação para angariar fundos visando pagamento de dívidas que correm na entidade máxima do futebol, que se não pagas, podem representar novas punições ao time celeste.

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Até a manhã desta sexta-feira (10), a Raposa tinha arrecado um valor superior a R$ 508 mil. Cifras estas que impressionam e exemplifica o apoio incondicional dos torcedores em uma semana da campanha digital. Os torcedores que quiserem contribuir podem acessar o link e fazer sua doação.

DÍVIDAS

A “Operação Fifa” visa pagar várias dívidas que a Raposa possui que correm na entidade internacional. Em maio deste ano, por conta de um débito de 850 mil euros (R$ 5 milhões) para com o Al Wahda, o Cruzeiro foi sancionado pela Fifa e iniciará a Série B deste ano com seis pontos negativos. A dívida vigente se deve à transação envolvendo o volante Denílson, em julho de 2016.

Além deste débito, a Raposa ainda tem mais duas ordens de quitação correndo na Fifa: uma de US$ 2.286.840,00 (R$ 11.968.405,82), pela compra de Rafael Sobis ao Tigres do México, e outra de 395.619 euros (R$ 2.335.814,08), no empréstimo de Pedro Rocha junto ao Spartak Moscou, da Rússia. Convertidos na moeda brasileira, os valores ficam na casa dos R$ 14,3 milhões.

Para o caso de Sobis, o Cruzeiro tem até o dia 15 julho para realizar o pagamento, já com Pedro Rocha o prazo está fixado para 6 de agosto. Segundo o clube mineiro, estes outros dois casos são diferentes da situação envolvendo Denílson no quesito de possíveis punições. Nestas duas pendências, a Raposa não perderia pontos e sim seria impedida de inscrever atletas.

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