Negócio pode ser considerado um dos maiores do futebol
O Real Madrid fez de Cristiano Ronaldo o jogador mais caro do futebol mundial em 2009 ao pagar a fortuna de 94 milhões de euros para tirá-lo do Manchester United.
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Melhor jogador do mundo na época, Ronaldo abriu uma onda de negociações milionários e sua compra foi ultrapassada por atletas como Gareth Bale, no próprio Real Madrid, Kylian Mbappé e Neymar, no PSG.
Mas o que pouco se fala é sobre a valorização das moedas no período. Se comparado ao real, o preço de Cristiano Ronaldo apenas iniciou o que estava latente. O euro não chegava perto da valorização atual e valia cerca de R$2,62. Ou seja, os 94 milhões de euros foram R$256,6 milhões.
É claro que o real jamais foi a moeda oficial, mas em ordem de comparação com o mercado brasileiro, atualmente o euro chega a R$4,60, quase 85% acima do que era em 2009.
Venda lucrativa e negócio da China
Muitos condenam o Real Madrid pelo que fez em 2018 ao aceitar a oferta da Juventus e abrir mão de Cristiano Ronaldo logo após mais um título de Liga dos Campeões.
O que poucos percebem é que numericamente pode ter sido um dos maiores negócios da história do clube.
Mesmo com números impressionantes para a idade, Cristiano foi comprado aos 33 anos por valor e com a moeda ainda mais valorizada do que no câmbio de 2009, quando era o melhor jogador do mundo e foi contratado junto ao Manchester United.
A Juventus desembolsou 100 milhões de euros ($460 milhões) para tirar o jogador do Real Madrid e o transformou, com sobras, no jogador mais caro do planeta com idade superior aos 30 anos.
Queda de nível técnico não ajudou
Muitos cobram o Real Madrid por não ter reposto a saída de Cristiano Ronaldo e por ter sofrido na primeira temporada sem o craque, mas o clube foi ao mercado e se reforçou após vender o camisa 7.
Buscou Eden Hazard no Chelsea, o goleiro Thibaut Courtois no mesmo clube inglês e apostou em jovens revelações como Rodrygo, Vinicius Junior, Reinier, e em valores menores tem montado uma geração futura para que não precise desembolsar altos valores.
Pelo que o mercado pede e envolve em atletas da idade de Cristiano Ronaldo, mesmo que o craque não seja um atleta comum, a venda pode ser considerada histórica para o clube.
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