Em entrevista recente ao Fox Sports, o zagueiro admitiu que recebeu o convite do técnico Abel Braga para ir jogar no Flamengo
O zagueiro Dedé se tornou um dos principais símbolos do Cruzeiro nos últimos anos, atingindo o status de ídolo da torcida e conquistado algumas convocações para a seleção brasileira. Em 2020, aos 32 anos, o jogador vive um cenário é completamente diferente: lesões, polêmicas extracampo e peça do elenco que não conseguiu evitar o primeiro rebaixamento da história da Raposa. E tudo isso poderia ser diferente se ele tivesse trocado o time mineiro pelo Flamengo em 2019 – e não foi por falta de oportunidade.
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Entre o fim de 2018 e o início de 2019, o Flamengo demonstrou interesse em contratar o zagueiro e chegou a sinalizar com uma proposta de nada menos que R$ 30 milhões pelo jogador, à época com 30 anos. A diretoria do Cruzeiro, que tinha Itair Machado como vice-presidente de futebol, prontamente recusou qualquer possibilidade de vender o ‘Mito’.
“Mesmo que ele (Dedé) possa estar querendo ir (para o Flamengo), ele não faria isso com o Cruzeiro. Até porque o Cruzeiro renovou o contrato dele sem ele estar recuperado ainda 100%, o Cruzeiro fez uma aposta nele clinicamente. Então, eu acredito que esse caminho ele não tomaria. Ele já sabe e eu já conversei com ele: o Cruzeiro não o vende, principalmente para o Flamengo. O Flamengo tem que saber, apesar de que para nós, Cruzeiro, eles não aliciaram o Dedé. Eles me ligaram, eu falei que não venderia”, disse Itair Machado em entrevista ao Globo Esporte na época.
“Mesmo que o Dedé queira ir, ele vai ter que fazer a mesma coisa que o Arrascaeta fez. Ir embora, acusar o Cruzeiro de mentira, falar que o Cruzeiro agrediu, que o Cruzeiro ameaçou, e não teve isso. Para ele fazer isso, ele vai ter que fazer o mesmo caminho. E a multa dele é maior que o do Arrascaeta. É R$ 330 milhões. Será que o Flamengo faria isso? Porque não teve dinheiro à vista para pagar o Cruzeiro”, acrescentou o dirigente cruzeirense na ocasião.
Vale lembrar que, na época, o Flamengo havia contratado o uruguaio Arrascaeta, após próprio jogador forçar a saída do Cruzeiro, contrariando o desejo do clube mineiro, que não queria negociá-lo. A negociação envolvendo o meia causou rusgas entre as duas diretorias e acabou sendo determinante para a permanência de Dedé na Toca. O time rubro-negro, por sua vez, manteve sua aposta em Rodrigo Caio, contratado junto ao São Paulo por cerca de R$ 20 milhões, e meses depois apostou no espanhol Pablo Marí – a dupla ajudou o clube nas conquistas do Carioca, Brasileiro e Libertadores.
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O Cruzeiro conseguiu manter Dedé no elenco, mas o zagueiro esteve nas manchetes pelo extracampo, como a polêmica que culminou na demissão de Rogério Ceni, quando o zagueiro teria se envolvido em discussão com o treinador no vestiário do Estádio Castelão, após um empate sem gols com o Ceará. Além disso, o defensor foi alvo de críticas ao aparecer dançando e comemorando o aniversário da esposa enquanto se recuperava de lesão e era desfalque da equipe em jogos importantes na luta contra o rebaixamento.
E por falar em lesões, o zagueiro tem convivido com elas desde o fim de 2014. Entre 2015 e 2017, Dedé disputou apenas 12 jogos com a camisa do Cruzeiro, conseguindo retomar a regularidade apenas em 2018, quando entrou em campo 43 vezes. Na temporada passada foram 45 partidas disputadas, mas o jogador não entra em campo desde outubro, quando a equipe venceu o Corinthians por 2 a 1, em Itaquera, em jogo válido pela rodada do Campeonato Brasileiro.
Ao todo, Dedé soma 194 jogos e 18 gols com a camisa do Cruzeiro, além dos títulos do Campeonato Brasileiro (2013 e 2014), Copa do Brasil (2017 e 2018) e Campeonato Mineiro (2014, 2018 e 2019).
— Cruzeiro Esporte Clube (de ?) (@Cruzeiro) July 1, 2020
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Dedé já foi eleito o 63º maior brasileiro de todos os tempos em lista com Xuxa, Tiririca, Neymar e outros esportistas