Ricardo Rocha cita Telê Santana e Careca para recordar passagem pelo São Paulo: “Não devia nada ao Real Madrid”
Em entrevista ao “De Casa Com o Lance!”, Ricardo Rocha destacou que centroavante o “empurrou” para o São Paulo e pondera sobre técnico
Ricardo Rocha participou, nesta sexta-feira (10), do “De Casa Com o Lance!”, programa criado pelo maior diário esportivo brasileiro durante a pandemia do coronavírus. Na live, o zagueiro revelou situações que envolvem a passagem dele pelo São Paulo. Antes mesmo dele chegar, já havia movimentação de atletas para que isso acontecesse, de acordo com o próprio.
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Um centroavante, em especial, foi citado por Ricardo Rocha. “Quando eu estava na Seleção, Careca e muitos jogadores falavam: ‘você tem característica de jogador do São Paulo, que tem uma estrutura grande, não deve nada a ninguém’. E realmente o São Paulo foi melhor clube que passei em relação à estrutura. Não devia nada ao que o Real Madrid na época. Claro que o Real Madrid hoje parece a Disney, mas naquele momento, a estrutura era muito semelhante. O CT maravilhoso, era tudo organizado ali na casinha, com os ‘cardeais'”, relembrou o zagueiro.
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Contratação
Ele também relembrou como foi contratado pelo Tricolor. Até mesmo o atual presidente do SPFC esteve envolvido. “Quem me contratou foi o Juvenal Juvêncio, o Leco era advogado. Eles diziam: “a gente quer jogadores campeões, que atuem como homens”. No São Paulo você tinha o Cafu, o Elivélton, depois vieram Palhinha, Vitor. Foi feita uma mescla de bons jogadores com a base. O Telê colocava esta garotada. Participei de um São Paulo muito forte e a arrancada para a era vitoriosa começou com a conquista do Brasileiro para o Bragantino”, destacou Ricardo Rocha.
Telê Santana
Sobre um dos maiores nomes da história tricolor, Ricardo Rocha ponderou. “O Telê era autoritário, mas aquilo foi mudando aos pouquinhos. O São Paulo foi muito grande para o Telê e o Telê foi muito grande para o São Paulo. Quando perdemos aquele título de 1990 (do Brasileiro, para o Corinthians), era muito fácil mandá-lo embora. Boa parte da imprensa falava que ele era pé-frio, que depois do Brasileiro de 1971 com o Atlético-MG não tinha ganho mais nada, que teve nas mãos uma bela Seleção em 1982 e não ganhou”, finalizou o ex-atleta.
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