Quem foi o “Artilheiro de Deus”, centroavante que brilhou no Grêmio e foi goleador na Espanha?
Jogador foi um dos grandes nomes da historia tricolor e brilhou na Espanha
Jogador foi um dos grandes nomes da historia tricolor e brilhou na Espanha
Os torcedores do Grêmio da nova geração talvez não conheçam, mas os mais antigos não esquecem do “Artilheiro de Deus”, que brilhou no clube entre 1979 e 1982 e foi fundamental para a conquista do primeiro Brasileirão da história do Tricolor.
Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes
https://www.facebook.com/TorcedoresOficial
[DUGOUT dugout_id=eyJrZXkiOiJuZ2JaSklkNiIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==]
Baltazar foi revelado pelo Atlético-GO em 1977 e foi o primeiro a fazer parte de um movimento que ficou conhecido como “Atletas de Cristo”. Evangélico fervoroso, o centroavante dizia que “se não fez gols, foi porque Deus não quis”, o que gerou seu apelido que foi levado para toda a carreira.
Contratado pelo Grêmio aos 20 anos, brilhou logo na chegada, assumiu a titularidade e marcou 29 gols em 45 jogos logo em sua temporada de estreia.
Em 1980 o camisa 9 teve seu ano mágico e foi o atleta que mais chamou a atenção de todo o Brasil ao anotar 42 gols pelo Grêmio, o que chamou a atenção de vários clubes.
Em 1981, porém, Baltazar atingiu seu ápice. Mesmo com números abaixo em relação aos anos anteriores, o centroavante foi o nome da primeira conquista nacional do Grêmio, o Brasileirão, quando marcou um golaço sobre o São Paulo no jogo de ida, no Morumbi. Assista:
Após um primeiro semestre de 1982 abaixo do que foram os anos anteriores e a frustração de ter ficado de fora da Copa do Mundo do mesmo ano, assinou com o Palmeiras, onde manteve os bons números.
Passou ainda por Flamengo, onde conquistou o Brasileirão de 1983 e marcou 21 gols em 40 jogos, pelo Botafogo, e em 1985 assinou com o Celta, da Espanha.
Ajudou o modesto clube a se posicionar na primeira divisão da Espanha e em 1988 foi contratado pelo gigante Atlético de Madrid.
O ápice
Baltazar, após o Grêmio, teve seu auge no Atlético de Madrid, onde em seu primeiro ano surpreendeu e marcou 36 gols em 40 jogos. Foi o artilheiro de La Liga e quebrou um tabu de duas décadas, sendo apenas o segundo brasileiro a conseguir a honraria – o primeiro e único até então havia sido Waldo, pelo Valencia, em 1967.
O atacante, “Artilheiro de Deus”, então foi lembrado pela Seleção Brasileira e disputou a Copa América de 1989, tendo conquistado seu único título pela equipe nacional.
Acima dos 30 anos, ficou fora da Copa de 1990 e rodou por Porto, Rennes, até voltar ao Brasil para defender o Goiás em 1994. Foi melhor que o esperado e, mesmo aos 35 anos, marcou 19 gols em 15 jogos pelo Esmeraldino.
Recebeu proposta irrecusável do futebol japonês e disputou seus dois anos de carreira pelo Kyoto Sanga, aposentando em 1996.
E agora?
Baltazar passou a se dedicar à Igreja após a aposentadoria e se tornou pastor evangélico. O ex-atacante se elegeu ainda presidente da Missão Atletas de Cristo do Brasil e é empresário de jogadores.