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Presidente do Ceará revela ter se preparado para morrer ao ter coronavírus: “Você nunca sabe se vai voltar”

 Robinson de Castro lembra que no início achava que era Influenza e por isso estava fazendo o tratamento errado

Por Danielle Barbosa em 25/07/2020 13:51 - Atualizado há 3 anos

Divulgação/Marcelo Vidal

 Robinson de Castro lembra que no início achava que era Influenza e por isso estava fazendo o tratamento errado

O presidente do Ceará, Robinson de Castro, viveu um drama durante a paralisação do futebol no Brasil por causa da pandemia do novo coronavírus. O mandatário do Vozão recebeu o diagnóstico positivo para COVID-19 e chegou a se “preparar” para morrer por causa da doença. Em entrevista ao ESPN.com.br, ele lembrou do período em que ficou internado.

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“Fui para o hospital achando que poderia não voltar, porque foi muito no começo, não se sabia como tratar, e perdi uma semana porque pensou-se que eu estava com Influenza. Eu estava fazendo o tratamento até errado. Acabei internado em apartamento, sem necessidade de UTI. Nos primeiros dias, eu percebi a perda de capacidade respiratória. Só de caminhar da cama para o banheiro, faltava ar, nem dava para ficar muito tempo em pé. Passei uns três dias muito mal e, no quarto e quinto dias, eu já estava melhor. Não 100%. Passei seis dias só tomando soro, perdi dez quilos, não conseguia comer”, relembrou.

Robinson de Castro contou que tentava se distrair durante o período em que ficou internado, mas evitava ver coisa relacionadas a pandemia. “Eu ficava tentando me distrair com notícias que não fossem da pandemia, eu não contei para ninguém que estava hospitalizado, mandava mensagem dizendo que estava trabalhando, só mulher e filhos sabiam e não deixei de acompanhar as coisas para não entrar em uma semidepressão.”

“Claro que considerei a possibilidade de não voltar, até mandei mensagem à minha mulher, mandei orientações, do tipo, ‘se acontecer isso, façam aquilo’. Não cheguei a me despedir, mas coloquei orientações para algumas situações. Porque eu poderia necessitar de intubação. E daí, você nunca sabe se vai voltar”, completou.

Apesar do drama vivido por causa do coronavírus, o mandatário do clube cearense foi favorável ao retorno do futebol, e explica o motivo. “Sim, fui totalmente favorável à volta, com os devidos cuidados, porque eu tinha confiança que eu só fiquei mal porque o problema foi tratado errado por um tempo. Se tivesse tratado certo desde o início, talvez não ficasse. Só que meu caso foi logo em março, quando ainda não se entendia bem a doença. No futebol, há um acompanhamento médico constante, os jogadores estão sempre monitorados. Mas o cuidado segue. A vida continua, com cuidados. Um funcionário meu que tossir vai pra casa na hora.”

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