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Perdeu força? Presidente do Atlético opina sobre Flamengo sem Jorge Jesus

 

Por Eder Bahúte em 31/07/2020 10:33 - Atualizado há 4 anos

 

É inegável que Jorge Jesus tem méritos neste Flamengo papa títulos. Com a saída do treinador que aceitou o convite do Benfica, fica agora um grande ponto de interrogação sobre qual será o comportamento da equipe a partir de agora.

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Presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, não crê que o Flamengo perderá seu favoritismo sem o português a beira do gramado. Na visão do mandatário alvinegro, o clube carioca segue em condições de brigar por todas as taças e projeta evolução do Galo com Sampaoli.

– O time do Flamengo vem jogando há muito tempo junto. Ainda que tenha trocado o treinador, o padrão está lá. Os jogadores já se conhecem só de olhar. É diferente pegar um time novo e entrosar. Vai demorar um tempo para entender a estratégia de jogo do Sampaoli. Ele é um treinador que tem um tipo de jogo de pressionar, mas tem a questão dos contra-ataques. O time tem que estar muito bem treinado. Vamos ter altos e baixos, é normal. Mas acreditamos muito no trabalho, por isso contratamos o Sampaoli por dois anos. De qualquer forma, vai surtir efeito agora – opinou para O Globo.

De olho no Campeonato Brasileiro, o Atlético quer ser um dos postulantes a conquista. Ao projetar o futuro, o Galo planeja ser uma das principais potências do futebol no país.

– A gente sabe que o time do Flamengo está pronto. O Palmeiras também, embora tenha perdido o Dudu, e tem um grande treinador, que é o Vanderlei Luxemburgo. Grêmio, Inter, Atlético-PR, Corinthians, São Paulo… Estamos nesse contexto. Vamos brigar. O entusiasmo é porque esperamos brigar na parte de cima da tabela. Não dá é para ficar olhando para baixo. Nosso projeto é de médio e longo prazo, colocar o Atlético entre os três melhores do Brasil de forma perene – projeta.

Superar o Flamengo?

– A estratégia não precisa ser literalmente igual. Temos situações diferentes, como um estádio adiante. Dentro da filosofia, temos uma meta ali. São negócios diferentes que trazem estratégias diferentes. Mas do ponto de vista de cortar custos, fazer investimentos inteligentes, compliance, organização interna, estamos fazendo à risca, como aconteceu no Flamengo. Queremos fazer até melhor que o Flamengo. A empresa que faz aqui é a que faz lá, a EY.

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