Minotauro exalta nova geração do Brasil: “Viramos potência do MMA novamente”
Aposentado do MMA desde 2015, Minotauro trabalha como embaixador do UFC no Brasil
Aposentado do MMA desde 2015, Minotauro trabalha como embaixador do UFC no Brasil
Uma das lendas do MMA nacional, Rodrigo Minotauro é responsável por buscar novos talentos brasileiros para o UFC. O ex-lutador pendurou ás luvas em 2015. De lá pra cá, trouxe para o octógono mais famoso do planeta nomes como Deivesson Figueredo, que vai disputar o titulo dos pesos-moscas (57 kg) diante do americano Joseph Benavidez, no próximo sábado (18).
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Em entrevista ao site Ag.Fight, o embaixador do UFC ressaltou o grande trabalho que vem sendo realizado nos últimos anos para garantir novos talentos na organização. Minotauro se mostrou empolgado com as chances de cinturões que o Brasil terá nos próximos eventos, principalmente com ‘Borrachinha’ e ‘Durinho’, que são os próximos desafiantes ao títulos do peso-médio (84 kg) e peso-meio-médio (77 kg), respectivamente.
“Quando entrei para trabalhar com o UFC fizemos um trabalho de indicação com o Mick Maynard, Sean Shelby e o Dana White fazendo questão de ver os vídeos dos atletas. O Dana tem um olho muito bom, não só de luta, mas como ele sabe promover. O ‘Borrachinha’ foi indicação da gente, vi ele entrar lá, crescer. O Rodolfo (Vieira) também. Peguei uma passagem para Abu Dhabi e fui chamando campeões do jiu-jitsu para lutar MMA, fazer essa transição. A Amanda Ribas também, que foi indicação do Carlão (Barreto). O Deivesson também, que está lutando há muito tempo, o pessoal do Contender como o Johnny Walker, o (Rogério) Bontorin. Essa geração já virou. Vimos essa geração se fortalecer e estão com muita maturidade, com 28, 30 anos. São uma realidade. Viramos uma potência do MMA novamente e não deve nada a gerações passadas”, disse.
Ao falar sobre ás gerações passadas, que contou com nomes como Anderson Silva e Vitor Belfort, e também o próprio peso-pesado, Minotauro afirmou que aquela geração foi única. O ex-lutador disse que o espaço perdido será recuperado com a nova safra de lutadores.
“Aquela geração era a seleção brasileira de 70 (risos). Só tinha craque. Depois veio uma outra, como 1994 e mais uma agora. A primeira tinha eu, Anderson Silva, Vitor Belfort. Já a segunda veio com o Junior Cigano, José Aldo, Rafael Dos Anjos. Agora tem uma outra tão boa quanto. Você vê o ‘Durinho’, que foi uma descoberta do Vitor, ajudou ele no início de carreira e colocou no caminho. Agora atingiu uma maturidade grande. É bom de jiu-jitsu, wrestling, virou striker”, completou o ex-lutador do Pride e UFC.
Após três derrotas nos últimos combates no UFC, Rodrigo Minotauro anunciou aposentadoria no ano de 2015. Considerado uma das maiores lendas brasileiras, o ex-campeão peso-pesado deixou em seu cartel 34 vitórias, 1 empate e 10 derrotas como profissional de MMA.
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