Assim como outros clubes do Brasil, o Atlético enfrenta um cenário financeiro muito delicado. Desde a pandemia do novo coronavírus, a situação passou a ser ainda pior, uma vez que as receitas secaram com a paralisação do futebol. Os reforços só foram possíveis por conta da contribuição direta de Rubens Menin, empresário bem sucedido e conselheiro do Galo.
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Para tocar o projeto futebolístico, o Atlético optou pela contratação de Alexandre Mattos, executivo reconhecido no mercado e um dos mais vencedores dos últimos anos.
Durante uma live, Mattos destaca a importância de Menin neste processo, já que encontrou no Atlético um caixa completamente comprometido por gestões passadas.
“A situação financeira é delicadíssima. Receitas beirando ao zero neste e no próximo ano. Em 2015, o Atlético antecipou as receitas do Campeonato Brasileiro 2019 e 2020, Campeonato Mineiro sei nem quanto. Hoje, obviamente nós temos um atleticano que nos ajuda e somos muito grato, que vai construir uma Arena espetacular e quer que o clube chegue num patamar de protagonismo. Agora, nós não temos recursos para isso, precisaremos de muito esforço. Todos os times que eu trabalhei nenhum começou com recurso financeiro, todos tinham problemas. O projeto tem a participação do Mattos, é verdade, posso ter sido a liderança em muitos processos, não em todos, mas muitas pessoas me ajudaram e agradeço a Deus por elas estarem do meu lado”, diz Mattos.
Como medida para conter os gastos, o Atlético cortou parte dos salários de jogadores e comissão técnica. Além disso, demitiu uma série de funcionários.
Em entrevista recente ao canal do jornalista Jorge Nicola, Sérgio Sette Câmara, presidente do Galo, falou sobre o tamanho do buraco.
“A dívida do Atlético, hoje, gira em torno de R$ 450 milhões, mais a dívida tributária, que gira em torno de R$ 230 milhões. A dívida do Atlético beira os R$ 700 milhões”.
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